Crítica: Se Eu Ficar (If I Stay), de R.J. Cutler Três meses depois do retumbante sucesso de "A Culpa É Das Estrelas", Hollywood volta a lançar mais uma obra romântica baseada numa obra literária, classificada como "juvenil" que mais uma vez surpreende pela forma genuína e tocante como subverte os habituais clichés do género de modo a criar um filme profundamente humano e tocante, onde o espectador se pode facilmente identificar como a sua peculiar (no bom sentido) e interessante narrativa que aqui é separada entre flashbacks e acontecimentos do presente, tudo isto sem nunca parecer desconexo ou desorganizado, o que é bom, muito bom, e difícil de fazer. Porém Cutler e a sua argumentista conseguem-no por saberem exatamente onde um guião para um drama neste linha se deve focar, ou seja, nas personagens. Em "Se Eu Ficar" são elas as mais importantes e por isso, o argumento certifica-se que as mesmas são constantemente desenvolvidas, e não apenas as princi