Crítica: O Caminho Entre O Bem E O Mal (A Walk Among The Tombstones), de Scott Frank
Existe algo de extremamente sedutor naquela fórmula clássica, criada pelo cinema de suspense, do detetive misterioso e duro, marcado por um passado violento, que decide dedicar a sua vida à investigação de todo o tipo de casos e Lawrence Block sabe disso.Como tal decidiu criar Matthew Scudder um personagem em tudo semelhante a essa descrição, criando assim uma longa saga literária que agora chega às salas (com o objetivo de criar uma longa saga cinematográfica.
E não há como negar que o resultado é acima de satisfatório, apresentando-se como um thriller negro, de um estilo clássico, a fazer lembrar o cinema noir dos anos 40, com um realização estilizada e climática que oferece à obra um "delicioso" ambiente de mistério que cativa do início ao fim.
Tudo isto com a ajuda de um talentoso elenco que providencia um interesse extra a uma obra já de si bastante sólida, em especial Liam Neeson, a conferir uma certa humanidade ao seu Scudder, que contrasta na perfeição com a dureza que o personagem também possui. Além deste é também importante destacar Dan Stevens, que continua a provar-se como uma verdadeira estrela em ascensão, conferindo ao seu personagem uma constante agressividade e revolta que em tudo condiz com a obra.
Menção também para a excelente banda-sonora, e belíssima fotografia, que abrilhantam cada cena.
E por isso e mais, não consigo deixar de recomendar "O Caminho Entre O Bem E O Mal", uma obra inteligente, negra, e cativante, que nos renova o prazer pelas histórias de detetives.
9/10
Existe algo de extremamente sedutor naquela fórmula clássica, criada pelo cinema de suspense, do detetive misterioso e duro, marcado por um passado violento, que decide dedicar a sua vida à investigação de todo o tipo de casos e Lawrence Block sabe disso.Como tal decidiu criar Matthew Scudder um personagem em tudo semelhante a essa descrição, criando assim uma longa saga literária que agora chega às salas (com o objetivo de criar uma longa saga cinematográfica.
E não há como negar que o resultado é acima de satisfatório, apresentando-se como um thriller negro, de um estilo clássico, a fazer lembrar o cinema noir dos anos 40, com um realização estilizada e climática que oferece à obra um "delicioso" ambiente de mistério que cativa do início ao fim.
Tudo isto com a ajuda de um talentoso elenco que providencia um interesse extra a uma obra já de si bastante sólida, em especial Liam Neeson, a conferir uma certa humanidade ao seu Scudder, que contrasta na perfeição com a dureza que o personagem também possui. Além deste é também importante destacar Dan Stevens, que continua a provar-se como uma verdadeira estrela em ascensão, conferindo ao seu personagem uma constante agressividade e revolta que em tudo condiz com a obra.
Menção também para a excelente banda-sonora, e belíssima fotografia, que abrilhantam cada cena.
E por isso e mais, não consigo deixar de recomendar "O Caminho Entre O Bem E O Mal", uma obra inteligente, negra, e cativante, que nos renova o prazer pelas histórias de detetives.
9/10
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