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A mostrar mensagens de dezembro, 2014
Crítica: Mr. Turner, de Mike Leigh Conhecido por retratar com grande realismo e  habilidade o dia a dia da classe proletária em obras "ligeiras", digamos assim, que apesar de não "inovarem" em nada, nos espantam com a sua desarmante simplicidade; Mike Leigh é inegavelmente um dos maiores, e mais importantes "vultos" da sétima arte a nível internacional. Porém, tal não anulou o estado de espanto em que ficou a comunidade cinéfila quando há uns meses atrás o cineasta afirmou que iria elaborar a sua primeira obra de grande fôlego: uma cinebiografia em torno dos últimos vinte e cinco anos de vida do conceituado e excêntrico pintor britânico J.M.W. Turner O resultado é uma viagem vibrante, luminosa e até comovente ao cérebro, ou melhor ao coração do artista, aqui trazido à vida por um genial Timothy Spall que transforma o pintor numa figura tão estranha quanto adorável, um homem absolutamente genial que fala em grunhidos, articula frases completamente
Destaque Da Semana (25/12/2014-31/12/2014): Chefes Intragáveis 2 (Horrible Bosses 2), de Sean Anders
Crítica: Papel De Natal, de José Miguel Ribeiro + Dodu - Balão Lua, de José Miguel Ribeiro + O Gigante, de Júlio Vanzeler e Luís Da Matta Almeida E eis que a pouco mais de uma semana para o fim do ano, chega às salas portuguesas, aquela que é talvez a proposta mais invulgar (e também uma das mais interessantes) de 2014: "Papel De Natal" uma média metragem a combinar imagem real e animação de volumes, elaborada utilizando exclusivamente materiais reciclados. Camila uma jovem de 8 anos cria Dodu (um rapazinho de cartão) com o objetivo de salvar Filipe, o seu pai, que se perdeu na floresta. É com base nesta simples premissa que Luís Miguel Ribeiro e Vítor Andrade (realizador e argumentista, respetivamente), criam uma "pequena" delícia de filme, meio-cómico, meio-comovente, que ao longo dos seus "curtinhos" 40 minutos nos leva numa viagem encantadora até um universo riquíssimo e muito bem animado, que nos faz sentir crianças novamente, sem nunca se re
Crítica: Mamã (Mommy), de Xavier Dolan À sua quinta longa-metragem Xavier Dolan recupera a figura da mãe, que sempre se assumiu como um marco importantíssimo no seu universo narrativo (independentemente de se apresentar como um elemento central, ou secundário dentro do mesmo), trazendo-a desta feita para o centro da ação, como já não fazia desde a sua primeira obra "Como Matei A Minha Mãe". E o que daí resulta é uma obra exuberante de tremendo fôlego e enorme complexidade e dimensão humana, algures entre o intimismo e a exuberância, passando ainda pelos já habituais (e sempre belos) devaneios oníricos de Dolan, que aqui vai reinventando a grande tradição do melodrama, sem nunca cair, no entanto, no esquematismo televisivo. "Mamã" é isso sim, uma película eletrizante e sufocante que celebra a vida e o amor, através de um grupo de personagens que apesar de imperfeitos, não deixam de ser adoráveis. 10/10 Miguel Anjos
Destaque Da Semana (18/12/2014-24/12/2014): Mamã (Mommy), de Xavier Dolan
Destaque Da Semana (11/12/2014-17/12/2014): Mapas Para As Estrelas (Maps To The Stars), de David Cronenberg
Crítica: Jogo Duplo: James Benning E Richard Linklater (Double Play: James Benning And Richard Linklater), de Gabe Klinger E eis que em plena silly season  invernal, com as salas de cinema a serem invadidas pelos grandes blockbusters de final de ano, que a Nitrato Filmes (uma das mais interessantes distribuidoras emergentes), nos decide trazer uma "prendinha" de Natal antecipada: "Jogo Duplo: James Benning E Richard Linklater". Estreia na realização do brasileiro Gabe Klinger que nos propõe aqui um exercício de invulgar simplicidade: assistir a uma série de conversas entre os dois cineastas texanos, que dão nome à obra, intercaladas por imagens de arquivo e trechos das principais obras de ambos. Enquanto isso, o realizador vai contrapondo o estilo mais mainstream  de Linklater (um dos únicos cineastas capaz de fazer obras para o grande público, sem perder as clássicas marcas que dele fazem um autor) ao experimentalismo Benning, ajudando-nos assim a encontrar u
Crítica: "Doidos à Solta, De Novo", de Bobby e Peter Farrely Título original: "Dumb and Dumber To" Realização: Bobby Farrelly , Peter Farrelly Argumento:  Sean Anders ,  John Morris ,  Bobby Farrelly ,  Peter Farrelly ,  Bennett Yellin ,  Mike Cerrone Elenco: Jim Carrey , Jeff Daniels , Laurie Holden , Kathleen Turner Género: Comédia Duração:  109 minutos Vinte anos (e uma série de flops ) depois, os irmãos  Peter e Bobby Farrely decidem revisitar as suas mais famosas personagens: Harry e Lloyd, nesta sequela do seu primeiro grande sucesso "Doidos à Solta" . E se, de facto, o tempo passou, então há que notar que o "charme" que pela primeira vez nos atraiu nestes "idiotas", ainda está bem presente, especialmente devido aos seus intérpretes, Jim Carrey e Jeff Daniels , cuja química e timing  cómico permanecem intactos. E de resto, é tudo mais do mesmo, ou seja, uma narrativa simples, que se vai dividindo em gags  (pe
Destaque Da Semana: "Jogo Duplo: James Benning E Richard Linklater" ("Double Play: James Benning And Richard Linklater"), de Gabe Klinger Também Em Estreia: