Crítica: "The Imitation Game" ("O Jogo Da Imitação"), de Morten Tyldum
Numa altura em que as salas de cinema nacionais se encontram sob uma implacável "invasão" perpetrada por películas biográficas com ambições a Óscar (desde o soberbo "Foxcatcher" ao luminoso "Mr. Turner", passando pelo simpático "Invencível") importa não perder de vista este "O Jogo Da Imitação", uma obra portentosa que agora vem homenagear e imortalizar no grande ecrã, os feitos incríveis do brilhante matemático britânico Alan Turing (uma performance de enorme densidade e complexidade humana de Benedict Cumberbatch) uma alma torturada que ao quebrar o código nazi Enigma acabou por se tornar num dos grandes heróis da 2ª Guerra Mundial, só para, mais tarde vir a ser brutalmente punido pela sua homossexualidade.
Oscilando entre o (melhor) drama intimista moderno e thriller de espionagem clássico, o nórdico Morten Tyldum vai assim criando um biopic tão envolvente como comovente, que triunfa sobre as habituais (e inevitáveis) limitações que sempre acompanham as cinebiografias, resultando assim numa obra inteligente, atual e provocadora que, para além de entreter o espetador, ainda consegue a "proeza" de o fazer sair da sala a pensar.
Numa altura em que as salas de cinema nacionais se encontram sob uma implacável "invasão" perpetrada por películas biográficas com ambições a Óscar (desde o soberbo "Foxcatcher" ao luminoso "Mr. Turner", passando pelo simpático "Invencível") importa não perder de vista este "O Jogo Da Imitação", uma obra portentosa que agora vem homenagear e imortalizar no grande ecrã, os feitos incríveis do brilhante matemático britânico Alan Turing (uma performance de enorme densidade e complexidade humana de Benedict Cumberbatch) uma alma torturada que ao quebrar o código nazi Enigma acabou por se tornar num dos grandes heróis da 2ª Guerra Mundial, só para, mais tarde vir a ser brutalmente punido pela sua homossexualidade.
Oscilando entre o (melhor) drama intimista moderno e thriller de espionagem clássico, o nórdico Morten Tyldum vai assim criando um biopic tão envolvente como comovente, que triunfa sobre as habituais (e inevitáveis) limitações que sempre acompanham as cinebiografias, resultando assim numa obra inteligente, atual e provocadora que, para além de entreter o espetador, ainda consegue a "proeza" de o fazer sair da sala a pensar.
9/10
Miguel Anjos
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