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A mostrar mensagens de março, 2015
Crítica: "The Voices" ("As Vozes"), de Marjane Satrapi Depois de visionar este espetáculo de pura bizarria que é "As Vozes" da israelita Marjane Satrapi (que aqui assina a sua primeira obra falada em inglês), apetece dizer que está encontrada uma das películas mais singulares de 2015. Ora vejamos, Jerry Hickfang (um Ryan Reynolds de sufocante brilhantismo, que não só interpreta o protagonista como também dá voz aos seus animais de estimação) é um funcionário de uma fábrica de banheiras, marcado por um passado cheio de traumas que o perseguem no quotidiano, sob a forma de pensamentos homicidas que lhe são incutidos pelo maquiavélico Mr. Whiskers, o seu gato... Satrapi cria este universo surreal recorrendo a um humor negro e, não raras vezes, perverso que se funde na perfeição com os elementos de terror, inerentes à violência extrema que persegue o protagonista (que é, no entanto, quase sempre apresentada de forma humorística), e depois há aquele
Destaque Da Semana (26/03/2015-01/04/2015): "The Voices" ("As Vozes"), de Marjane Satrapi
Crítica: "Cinderella" ("Cinderela"), de Kenneth Branagh E eis que, numa altura em que está em voga a produção de reinterpretações modernas de "contos de fadas" clássicos (vejamos, por exemplo, "A Rapariga Do Capuz Vermelho", "Hansel & Gretel: Caçadores De Bruxas", "Oz: O Grande E Poderoso", "Maléfica", entre outros), nos chega às salas uma fita surpreendentemente tradicional: "Cinderela" um grande e nobre espetáculo cinematográfico, forrado com o requinte metódico a que a Disney já nos tem vindo a habituar nas suas obras de imagem real.  Habilidosamente dirigido pelo cineasta britânico Kenneth Branagh e graciosamente interpretado por Lily James e Richard Madden, esta "Cinderela" é portanto uma película doce, charmosa e visualmente sumptuosa (a cenografia e guarda-roupa são absolutamente extraordinários), que entretém e encanta com notória eficácia, mesmo sem trazer nada de novo em
Destaque Da Semana (19/03/2015-25/03/2015): "Insurgent" ("Insurgente"), de Robert Schwentke
Crítica: "Paddington", de Paul King Baseado numa personagem criada por Michael Bond no final dos anos 50 que figurou em dezenas de livros infanto-juvenis, "Paddington" mistura CGI e imagem real, para nos contar a já clássica história do adorável pequeno urso peruano, que depois de um terramoto com consequências trágicas, faz uma longa viagem até Inglaterra, em busca de um novo lar. O resultado é uma delicada revisitação da figura "icónica" do urso Paddington, na qual o cineasta Paul King (um veterano da televisão britânica) vai buscar inspiração ao cinema do texano Wes Anderson (veja-se, por exemplo, a forma como Paddington apresenta os membros da família Brown), para criar uma fita terna, comovente, divertida e absolutamente irresistível, que no final deixa um sorriso duradouro na cara de quem o vê. Uma boa surpresa, portanto. 8/10 Miguel Anjos
Crítica: "Focus", de Glenn Ficarra, John Requa Título Original:  "Focus" Realização:  Glenn Ficarra , John Requa Argumento:  Glenn Ficarra , John Requa Elenco:  Will Smith , Margot Robbie , Rodrigo Santoro Género: Comédia, Crime, Drama Duração:  105 minutos Will Smith é Nicky Spurgeon, um vigarista profissional que decide ajudar Jess ( Margot Robbie ), uma jovem e atraente burlona a aprimorar as suas capacidades e a vingar no mundo do crime. Mas quando a sua relação começa a tornar-se demasiado íntima, ele afasta-se sem explicações, deixando-a profundamente magoada. Três anos passados, Jess e Nicky reencontram-se casualmente em Buenos Aires (Argentina) e Nicky descobre que ela se tornou numa criminosa de sucesso e que agora está envolvida no mundo das apostas de corridas de carros. A antiga aprendiz vai agora deixar-se envolver no mais recente esquema fraudulento de Nicky... Mas apenas para o deixar fora de jogo. "Focus" pode ser dividi
Destaque Da Semana (12/03/2015-18/03/2015): "Focus", de Glenn Ficarra, John Requa Também Em Estreia:          
Crítica: "Chappie", de Neill Blomkamp Com (o brilhante) "Distrito 9", o sul-africano Neill Blomkamp assumiu-se como um dos mais interessantes cineastas emergentes do panorama cinematográfico mundial, mostrando-se capaz de criar uma crítica social ácida ao Apartheid , e a xenofobia que hoje em dia ainda se manifesta na África do Sul, uns anos depois Blomkamp regressou com o mais hollywoodesco "Elysium", um épico espacial, que funcionava como uma alegoria para a luta de classes, agora o realizador volta à Joanesburgo, que serviu de pano de fundo para a sua primeira fita, com este objecto único e infinitamente fascinante que é "Chappie". Logo no início, é criado um cenário que remete para "Robocop" (1987), apresentando-nos um universo onde as autoridades recorrem a agentes robóticos para combater o crime. Quem ganha com isso é a TetraVal, uma empresa de armamento altamente cotada na bolsa, com contratos de fornecimento para ma
Destaque Da Semana (05/03/2015-12/03/2015): "Chappie", de Neill Blomkamp