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A mostrar mensagens de junho, 2015
Crítica: "Une Heure De Tranquilité" ("Não Incomodar"), de Patrice Leconte "Não Incomodar" (título original: "Une Heure De Tranquilité"), o novo filme do cineasta francês Patrice Leconte (realizador de fitas como "O Homem Do Comboio" ou " A Loja Dos Suicídios"), decorre maioritariamente num apartamento e só por duas vezes se vê o protagonista Michel (Christian Clavier) fora do seu prédio: no início e no fim. Há uma boa razão para isso: é que o realizador quis contar a história de um homem burguês que apenas procura uma hora de descanso, para poder ouvir um disco que procura há anos. A partir dessa ideia, o realizador (que também assina o argumento, tendo como base a peça homónima de Florian Zeller) "pinta" um quadro frenético de interrupções, que se traduz numa série de sequências hilariantes, vividas por um elenco certeiro, desde o protagonista até à empregada (Rossy De Palma, atriz "fetiche" de Ped
Crítica: "Ted 2", de Seth MacFarlane Três anos depois de "Ted" (2012) se ter tornado num enorme sucesso crítico (67% no Rotten Tomatoes) e comercial (conseguiu 549 milhões de dólares, num orçamento de "apenas" 50), o norte-americano Seth MacFarlane (criador das séries, "Family Guy", "American Dad!" e "The Cleveland Show") está de regresso como realizador, argumentista e ator (é ele quem "empresta" voz ao protagonista) para a sequela, "Ted 2" uma comédia hilariante, a transbordar de referências certeiras à cultura pop (uma característica habitual do trabalho de MacFarlane) e humor "porcalhão" de primeira água, que mantém o gosto de Seth MacFarlane pelo politicamente incorreto. Além disso, importa destacar que tal como no primeiro filme, "Ted 2" vem carregado de delirantes  cameos de todo o tipo de celebridades (que vão de Liam Neeson e Jay Leno, em duas sequências verdadeiramente im
Destaque Da Semana (25/06/2015-01/07/2015): "Ted 2", de Seth MacFarlane Também Em Estreia:                                     
Crítica: "Maggie", de Henry Hobson Está encontrado um dos primeiros títulos verdadeiramente incontornáveis do "verão cinematográfico" de 2015: "Maggie" (a primeira obra do designer gráfico Henry Hobson enquanto realizador), um drama de terror comovente e angustiante centrado em Wade Vogel (uma interpretação notável de Arnold Schwarzenneger, num papel bastante diferente do habitual), um agricultor do Midwest, cuja filha é infetada por uma pandemia viral necrótica, que transforma todas as suas em vítimas em mortos-vivos. A partir daí, Hobson e o argumentista Jon Scott 3, criam uma narrativa fascinante, que utiliza elementos do cinema fantástico para criar uma parábola para a perda, situada num futuro escuro e opressivo, onde o niilismo e a violência são ocasionalmente interrompidos por breves flashes de humanidade. "Maggie" é por isso uma experiência sensorial única (de um "naturalismo" que, por vezes, traz à memória o cinema de Ter
Crítica: "San Andreas", de Brad Peyton Depois da falha de San Andreas ceder, desencadeando na Califórnia um sismo de magnitude nove, um piloto de helicóptero de resgate e salvamento (Dwayne "The Rock" Johnson) e a sua ex-mulher (Carla Gugino) fazem juntos o caminho de Los Angeles até San Francisco para salvar a sua única filha (Alexandra Daddario). Mas esta viagem é apenas o início e o pior ainda está para vir... Depois do sucesso de "Viagem Ao Centro Da Terra 2: A Ilha Misteriosa", o cineasta norte-americano Brad Peyton e o ator Dwayne "The Rock" Johnson (o ex-wrestler, que nos últimos anos se tem vindo a transformar num dos atores mais prolíficos da indústria cinematográfica americana), voltam a unir esforços neste "San Andreas" um "filme catástrofe" absolutamente arrebatador (na linha de "Dia Da Independência" ou "O Dia Depois De Amanhã"), que é desde já um dos melhores (e mais barulhentos) blockbu
Crítica: "Inside Out" ("Divertida-mente"), de Pete Docter, Ronaldo Del Carmen Quem pensa que já não existem ideias originais, tem a obrigação de se dirigir à sua sala de cinema mais próxima para assistir à nova longa-metragem da Disney/Pixar: "Inside Out: Divertida-mente", de Pete Docter (realizador de filmes como "Monstros & Companhia" e "Up - Altamente") e Ronaldo Del Carmen (que fez a curta-metragem "Dug's Special Mission" e faz aqui a sua estreia numa longa), uma fita de animação divertida e tocante, que parte de um ponto de partida absolutamente brilhante: basicamente todos nós temos cinco pequenos (e adoráveis) seres na cabeça que representam as nossas emoções (a Alegria, o Medo, a Raiva, a Repulsa, e a Tristeza) e nos guiam ao longo das nossas vidas. E a partir daí, a dupla de cineastas Pete Docter e Ronaldo Del Carmen e a equipa de argumentistas da Pixar (Pete Docter, Meg LaFauve e Josh Cooley) constrõem u
Destaque Da Semana (18/06/2015-24/06/2015): "Maggie", de Henry Hobson Também Em Estreia:              
Crítica: "While We're Young" ("Enquanto Somos Jovens"), de Noah Baumbach A par de outras "lendas vivas" da sétima arte como Whit Stillman, Woody Allen, Richard Linklater ou Joe Swanberg, o realizador e argumentista Noah Baumbach ("A Lula E A Baleia", "Frances Ha") é um dos grandes "cronistas" da vida urbana na sociedade moderna, e para o provar está aqui a sua nova longa-metragem "Enquanto Somos Jovens" (título original: "While We're Young") uma comédia dramática divertida, melancólica e tocante, cuja narrativa gira em torno de Josh (Ben Stiller, que já tinha trabalhado com Baumbach em "Greenberg" obra com a qual "Enquanto Somos Jovens" partilha algumas semelhanças) e Cornelia (Naomi Watts), um casal bem na vida, que se deixa levar pela espontaneidade de Jamie (Adam Driver) e Darby (Amanda Seyfried), um casal hipster que parece ter a felicidade que lhes falta a eles. A part
Crítica: "Mundo Jurássico", de Colin Trevorrow Parque Jurássico III (2001) foi uma desilusão enorme para muita gente. E, nos anos, que se seguiram ao lançamento comercial do malogrado terceiro capítulo (lembremo-nos, que o segundo já não tinha sido bem-recebido), Spielberg nunca mais voltou mostrar vontade de regressar ao universo cinematográfico em causa. No entanto, uma quarta aventura não se tornou nunca, num projeto impossível, mantendo-se eternamente em discussão, com a Universal Pictures ativamente a procurar um cineasta, que conseguisse convocar uma das franchises mais influentes de todos os tempos, sem cair no desapontamento, que foram as sequelas. Catorze anos, muitos rumores, movimentações de bastidores, autores cortejados pelo estúdio e, intérpretes referidos para o elenco depois, estreia o resultado desse historial de produção: Mundo Jurássico . Uma realização do fascinante Colin Trevorrow, que havia assinado apenas uma longa-metragem antes deste blockbu
Destaque Da Semana (10/06/2015-17/06/2015): "Jurassic World" ("Mundo Jurássico"), de Colin Trevorrow Também Em Estreia:              
Crítica: "Woman In Gold" ("A Mulher De Ouro"), de Simon Curtis É bem verdade que, ao longo dos últimos anos, a Segunda Guerra Mundial (e as suas ramificações sociais e políticas) têm vindo a ser alvo de muitas e variadas revisitações cinematográficas (e não só). Exemplo disso é este "A Mulher De Ouro" (título original: "Woman In Gold"), do cineasta britânico Simon Curtis (A Minha Semana Com Marylin"), um drama absorvente e emotivo, cuja narrativa (baseada em factos verídicos) gira em torno de Maria Altmann (1916-2011), uma judia austríaca que em nova teve de fugir do seu país, de modo a escapar à perseguição nazi. Décadas mais tarde e com a ajuda de um jovem advogado (uma interpretação extraordinária de Ryan Reynolds), Altmann regressa à Áustria para recuperar os bens da sua família apreendidos pelos nazis, entre eles o famoso quadro de Gustav Klimt, "Retrato De Adele Bloch-Bauer I". A partir daí, Curtis e o argumentista Alex
Crítica: "Child 44" ("A Criança Nº44"), de Daniel Espinosa União Soviética, início da década de 1950. Durante o governo de Estaline, Leo Demidov (um desempenho fantástico de Tom Hardy) subiu na hierarquia do MGB (antecessor do KGB) até se transformar num dos mais respeitados agentes da investigação de dissidentes. Quando a sua mulher Raisa (Noomi Rapace), é inesperadamente envolvida num caso de conspiração, ele vê-se forçado a investigá-la. Porém, quando se recusa a denunciar a esposa, os seus superiores obrigam-no a abandonar Moscovo e reiniciar a sua vida na cidade industrial de Volsk. É então que Leo e a mulher decidem ajudar o General Mikhail Nesterov (Gary Oldman) a investigar o caso de uma criança assassinada perto das linhas de caminho-de-ferro. Tendo como ponto de partida, o bestseller (baseado em factos verídicos) homónimo de Tom Robb Smith, o cineasta sueco Daniel Espinosa ("Snabba Cash", "Detenção De Risco") cria com este seu &qu
Crítica: "Spy", de Paul Feig Susan Cooper (Melissa McCarthy) é uma simples, sedentária analista da CIA, e a heroína não reconhecida por trás das missões mais perigosas da Agência. Mas quando a identidade do seu parceiro (Jude Law) e de outro agente (Jason Statham) é comprometida, Cooper voluntaria-se para ir disfarçada, infiltrar-se no mundo de um traficante de armas (Bobby Cannavale) e evitar um desastre global. Depois de "A Melhor Despedida De Solteira" (2011) e "Armadas E Perigosas" (2013), o realizador e argumentista Paul Feig volta a unir esforços com a atriz Melissa McCarthy em "Spy", uma comédia de ação absolutamente hilariante, que faz rir do príncipio ao fim, sem nunca chegar a cair na estupidez. Imperdível. 9/10 Miguel Anjos
Destaque Da Semana (04/06/2015-09/06/2015): "Spy", de Paul Feig
Crítica: "Tomorrowland" ("Tomorrowland: A Terra Do Amanhã"), de Brad Bird Frank Walker (George Clooney) já foi um inventor prodigioso e cheio de esperança no futuro. Agora, dececionado com o mundo, tudo o que lhe sobra desse passado são ilusões. Casey Newton (Britt Robertson), por seu lado, é uma adolescente brilhante e sempre recetiva a novidades. Quando ela descobre um objeto que a leva para uma realidade paralela, vê o seu destino cruzar-se com o de Frank. Os dois embarcam assim numa aventura que os transportará a Tomorrowland, um local enigmático, existente num tempo e lugar indefinidos. Depois de "O Gigante De Ferro" (1999), "The Incredibles - Os Super Heróis", "Ratatui" (2007) e "Missão Impossível: Operação Fantasma" (2011), o cineasta Brad Bird regressa às salas de cinema com este "Tomorrowland - A Terra Do Amanhã", um thriller de ficção científica empolgante e energético, que presta uma bela e emotiva