Crítica: "Maggie", de Henry Hobson
Está encontrado um dos primeiros títulos verdadeiramente incontornáveis do "verão cinematográfico" de 2015: "Maggie" (a primeira obra do designer gráfico Henry Hobson enquanto realizador), um drama de terror comovente e angustiante centrado em Wade Vogel (uma interpretação notável de Arnold Schwarzenneger, num papel bastante diferente do habitual), um agricultor do Midwest, cuja filha é infetada por uma pandemia viral necrótica, que transforma todas as suas em vítimas em mortos-vivos. A partir daí, Hobson e o argumentista Jon Scott 3, criam uma narrativa fascinante, que utiliza elementos do cinema fantástico para criar uma parábola para a perda, situada num futuro escuro e opressivo, onde o niilismo e a violência são ocasionalmente interrompidos por breves flashes de humanidade. "Maggie" é por isso uma experiência sensorial única (de um "naturalismo" que, por vezes, traz à memória o cinema de Terrence Malick).
Está encontrado um dos primeiros títulos verdadeiramente incontornáveis do "verão cinematográfico" de 2015: "Maggie" (a primeira obra do designer gráfico Henry Hobson enquanto realizador), um drama de terror comovente e angustiante centrado em Wade Vogel (uma interpretação notável de Arnold Schwarzenneger, num papel bastante diferente do habitual), um agricultor do Midwest, cuja filha é infetada por uma pandemia viral necrótica, que transforma todas as suas em vítimas em mortos-vivos. A partir daí, Hobson e o argumentista Jon Scott 3, criam uma narrativa fascinante, que utiliza elementos do cinema fantástico para criar uma parábola para a perda, situada num futuro escuro e opressivo, onde o niilismo e a violência são ocasionalmente interrompidos por breves flashes de humanidade. "Maggie" é por isso uma experiência sensorial única (de um "naturalismo" que, por vezes, traz à memória o cinema de Terrence Malick).
10/10
Miguel Anjos
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