Crítica: "While We're Young" ("Enquanto Somos Jovens"), de Noah Baumbach
A par de outras "lendas vivas" da sétima arte como Whit Stillman, Woody Allen, Richard Linklater ou Joe Swanberg, o realizador e argumentista Noah Baumbach ("A Lula E A Baleia", "Frances Ha") é um dos grandes "cronistas" da vida urbana na sociedade moderna, e para o provar está aqui a sua nova longa-metragem "Enquanto Somos Jovens" (título original: "While We're Young") uma comédia dramática divertida, melancólica e tocante, cuja narrativa gira em torno de Josh (Ben Stiller, que já tinha trabalhado com Baumbach em "Greenberg" obra com a qual "Enquanto Somos Jovens" partilha algumas semelhanças) e Cornelia (Naomi Watts), um casal bem na vida, que se deixa levar pela espontaneidade de Jamie (Adam Driver) e Darby (Amanda Seyfried), um casal hipster que parece ter a felicidade que lhes falta a eles. A partir daí, Baumbach desenvolve uma belíssima narrativa sobre o envelhecimento e o esbatimento da verdade e da ética no cinema documental (e não só), tudo isto pontuado por um sentimento de nostalgia muito particular, que tem vindo a marcar presença em toda a obra do cineasta e volta a manifestar-se aqui.
A par de outras "lendas vivas" da sétima arte como Whit Stillman, Woody Allen, Richard Linklater ou Joe Swanberg, o realizador e argumentista Noah Baumbach ("A Lula E A Baleia", "Frances Ha") é um dos grandes "cronistas" da vida urbana na sociedade moderna, e para o provar está aqui a sua nova longa-metragem "Enquanto Somos Jovens" (título original: "While We're Young") uma comédia dramática divertida, melancólica e tocante, cuja narrativa gira em torno de Josh (Ben Stiller, que já tinha trabalhado com Baumbach em "Greenberg" obra com a qual "Enquanto Somos Jovens" partilha algumas semelhanças) e Cornelia (Naomi Watts), um casal bem na vida, que se deixa levar pela espontaneidade de Jamie (Adam Driver) e Darby (Amanda Seyfried), um casal hipster que parece ter a felicidade que lhes falta a eles. A partir daí, Baumbach desenvolve uma belíssima narrativa sobre o envelhecimento e o esbatimento da verdade e da ética no cinema documental (e não só), tudo isto pontuado por um sentimento de nostalgia muito particular, que tem vindo a marcar presença em toda a obra do cineasta e volta a manifestar-se aqui.
10/10
Miguel Anjos
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