Crítica: "Snoopy & Charlie Brown: Peanuts - O Filme", de Steve Martino
Título Original: "The Peanuts Movie"
Realização: Steve Martino
Argumento: Bryan Schulz, Craig Schulz, Cornelius Uliano
Elenco: Noah Schnapp, Bill Melendez, Hadley Belle Miller
Género: Animação, Aventura, Comédia
Duração: 88 minutos
País: EUA
Ano: 2015
Data De Estreia (Portugal): 24/12/2015
Classificação Etária: M/3
Facebook Oficial | Site Oficial | IMDB
Título Original: "The Peanuts Movie"
Realização: Steve Martino
Argumento: Bryan Schulz, Craig Schulz, Cornelius Uliano
Elenco: Noah Schnapp, Bill Melendez, Hadley Belle Miller
Género: Animação, Aventura, Comédia
Duração: 88 minutos
País: EUA
Ano: 2015
Data De Estreia (Portugal): 24/12/2015
Classificação Etária: M/3
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Ora, aqui está um
acontecimento, no mínimo, invulgar: "Snoopy e Charlie Brown: Peanuts - O Filme",
uma ótima fita de animação fiel ao espírito e ao traço das tiras de BD
originais, assinadas por Charles M. Schulz (1922–2000), que, além de prestar
uma sentida homenagem ao seu criador consegue, ainda, recuperar um imaginário
infantil que julgávamos perdido. Mantendo aquela inocência muito própria do trabalho de Schulz, tudo começa com um novo ano letivo, onde Charlie Brown e os seus colegas e amigos, que aqui surgem com o mesmo espírito de amizade da banda-desenhada ou da série televisiva, que as primeiras sequências são imediatas em criar. Favoravelmente colocando os espetadoes mais velhos frente a frente com a sua infância, e oferecendo-lhes aos pais a oportunidade de mostrarem aos seus filhos, cada vez mais envoltos nas tecnologias, um produto de uma humildade e simplicidade que são hoje uma verdadeira raridade.
É um filme de uma honestidade (quer emocional, quer intelectual) impressionante, que vai, certamente, divertir muitas crianças, mas, acima de tudo, vai comover os adultos que as acompanharem, não fosse esta uma obra sobre o crescimento e a forma como, sem aquela ingenuidade infantil, nos tornamos aborrecidos e quase robóticos (nunca vemos os adultos e quando aparecem são representados pelo som de um trombone). Pode ser verdade que o lápis de Schultz já não pinta, mas também não é preciso, já existem pixéis para conceber o seu trabalho.
É um filme de uma honestidade (quer emocional, quer intelectual) impressionante, que vai, certamente, divertir muitas crianças, mas, acima de tudo, vai comover os adultos que as acompanharem, não fosse esta uma obra sobre o crescimento e a forma como, sem aquela ingenuidade infantil, nos tornamos aborrecidos e quase robóticos (nunca vemos os adultos e quando aparecem são representados pelo som de um trombone). Pode ser verdade que o lápis de Schultz já não pinta, mas também não é preciso, já existem pixéis para conceber o seu trabalho.
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
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