Crítica: "Um Presente do Passado", de Joel Edgerton
Título Original: "The Gift"
Realização: Joel Edgerton
Argumento: Joel Edgerton
Elenco: Jason Bateman, Rebecca Hall, Joel Edgerton
Género: Thriller
Duração: 108 minutos
País: Austrália | EUA
Ano: 2015
Data De Estreia (Portugal): 24/12/2015
Classificação Etária: M/12
Facebook Oficial | Site Oficial | IMDB
Título Original: "The Gift"
Realização: Joel Edgerton
Argumento: Joel Edgerton
Elenco: Jason Bateman, Rebecca Hall, Joel Edgerton
Género: Thriller
Duração: 108 minutos
País: Austrália | EUA
Ano: 2015
Data De Estreia (Portugal): 24/12/2015
Classificação Etária: M/12
Facebook Oficial | Site Oficial | IMDB
Um caso raro de versatilidade: Joel Edgerton produz, interpreta, realiza e é autor do argumento de "Um Presente do Passado", um inquietante thriller psicológico capaz de recuperar a atmosfera do cinema de Alfred Hitchcock, que se conta entre os melhores filmes de 2015. Quando o casal, Simon (Jason Bateman) e Robyn (Rebecca Hall) se mudam de Chicago para Los Angeles depois do marido ter aceite trabalho numa nova empresa, dão de caras com Gordon "Gordo" Mosely (Edgerton) um ex-colega de secundário de Simon. Ficando de imediato a saber a morada do casal, Gordo começa a aparecer de surpresa, levando sempre consigo um presente. Simon começa a sentir-se extremamente desconfortável com a situação, mas a sua atitude distante e fria, para com alguém que demonstra amizade por si começa a inquietar Robyn, que tenta ser amável, querendo retribuir a gentileza de um velho amigo de infância do marido. Acontece que afinal, Gordo teria algo bem mais misterioso e sombrio preparado para o casal. Um momento traumático jamais se esquece, e alguém do passado vai fazer questão de relembrar isso.
Nesta sua primeira longa-metragem, o ator australiano Joel Edgerton (que, nos últimos anos se tem vindo a tornar numa presença regular em grandes produções norte-americanas como "00:30 A Hora Negra", "O Grande Gatsby" ou "Exodus: Deuses e Reis") revela-se um cineasta seguro e eficaz, jogando com as interrogações do espetador, desde o princípio, e construindo, a partir delas, um medo vaporoso, que se entranha e vicia. Não é fácil criar zonas dúbias numa narrativa, mas Edgerton fá-lo com uma precisão assinalável e o final é de deixar qualquer um sem palavras. Em suma, uma pequena obra-prima que precisa de ser vista no grande ecrã.
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
Comentários
Enviar um comentário