Crítica: "Point Break - Caçadores de Emoções", de Ericson Core
Título Original: "Point Break"
Realização: Ericson Core
Argumento: Kurt Wimmer
Elenco: Édgar Ramírez, Luke Bracey, Teresa Palmer, Ray Winstone
Género: Ação, Crime
Duração: 114 minutos
País: Alemanha | China | EUA
Ano: 2015
Data De Estreia (Portugal): 07/01/2016
Classificação Etária: M/12
Título Original: "Point Break"
Realização: Ericson Core
Argumento: Kurt Wimmer
Elenco: Édgar Ramírez, Luke Bracey, Teresa Palmer, Ray Winstone
Género: Ação, Crime
Duração: 114 minutos
País: Alemanha | China | EUA
Ano: 2015
Data De Estreia (Portugal): 07/01/2016
Classificação Etária: M/12
Estávamos a 12 de Julho de 1991, quando o "Point Break", de Kathryn Bigelow (uma pintora convertida ao cinema que, anos mais tarde veio a assinar o magistral "Estado de Guerra"), chegou às salas de cinema norte-americanas. O filme, que contava a história de um agente do FBI que se infiltrava num grupo de assaltantes de bancos que eram também destemidos surfistas, foi um fracasso crítico e comercial, porém, ao longo dos anos, foi sendo descoberto e redescoberto por novos públicos e, é hoje visto não só como um clássico, mas como um dos melhores filmes de ação jamais feitos. Como tal, não será de estranhar que a Lionsgate tenha decidido investir neste remake escrito por Kurt Wimmer (autor do filme de culto "Equilibrium") e dirigido por Ericson Core (mais conhecido pelo seu trabalho enquanto diretor de fotografia, tendo trabalhado em obras como o primeiro "Velocidade Furiosa" ou "Demolidor – O Homem Sem Medo").
Mas, posto isto, o que dizer do novo "Point Break" (que, esta semana, chegou até nós com o subtítulo "Caçadores De Emoções")? Pois bem, em primeiro lugar, importa salientar o engenho com que o argumento de Wimmer reinventa a narrativa, modernizando-a e introduzindo novas ideias que funcionam bem dentro deste universo, diferenciando assim as duas obras e, em segundo, destaque para a dupla de protagonistas, Luke Bracey cuja carisma traz à memória um jovem Keanu Reeves (o protagonista do original) e, em especial, Édgar Ramirez que compõe com suavidade um vilão diferente. É certo que muito dificilmente terá o impacto do filme que lhe deu origem (o que tendo em conta o estatuto do mesmo seria sempre uma tarefa quase impossível), mas isso, não muda que o filme de Core seja um thriller sólido, com ótimas sequências de ação, que merece ser descoberto por todos os apreciadores do género.
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
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