Crítica: "The Revenant: O Renascido", de Alejandro González Iñárritu
Título Original: "The Revenant"
Realização: Alejandro González Iñárritu
Argumento: Mark L. Smith, Alejandro González Iñárritu
Elenco: Leonardo DiCaprio, Tom Hardy, Domhnall Gleeson, Will Poulter
Género: Aventura, Drama, Thriller
Duração: 156 minutos
País: EUA
Ano: 2015
Data De Estreia (Portugal): 21/01/2016
Classificação Etária: M/14
Título Original: "The Revenant"
Realização: Alejandro González Iñárritu
Argumento: Mark L. Smith, Alejandro González Iñárritu
Elenco: Leonardo DiCaprio, Tom Hardy, Domhnall Gleeson, Will Poulter
Género: Aventura, Drama, Thriller
Duração: 156 minutos
País: EUA
Ano: 2015
Data De Estreia (Portugal): 21/01/2016
Classificação Etária: M/14
Será que é desta que Leonardo DiCaprio ganha, finalmente, um Óscar? Mais pertinente ainda, será que apenas um ano depois da consagração máxima de "Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)" (vencedor dos Óscares de Melhor Filme, Realizador, Argumento Original e Cinematografia) o cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu consegue repetir o triunfo nos prémios da Academia de Hollywood? Enfim, são especulações típicas da chamada "temporada de prémios", porém importa não esquecer as singularidades cinematográficas de um objeto tão fascinante quanto "The Revenant: O Renascido", a saga de um homem que, em 1820, é deixado para trás numa expedição em território americano, povoado por tribos indígenas, depois de ter sido brutalmente atacado por um urso.
O resultado é um belíssimo poema visual e, em simultâneo, uma narrativa épica sobre o poder do espírito humano, com uma importantíssima e invulgar dimensão histórica (confrontando o espetador com um retrato brutalmente realista de um Velho Oeste, onde reina a violência e a incessante luta pela sobrevivência) e, neste processo, temos de reconhecer o brilhantismo da realização de Iñárritu (aqui, auxiliado pelo excelente trabalho do diretor de fotografia Emmanuel Lubezki, que respeita a luz natural de um cenário soberbo) que encena esta epopeia com uma sensibilidade que nos traz à memória o cinema de Terrence Malick ou Werner Herzog, construindo assim uma experiência imersiva e visceral, que é, desde logo, um clássico instantâneo. E, como não falar de DiCaprio, numa interpretação arrebatadora (porventura, a melhor da sua carreira, o que não é, de modo algum, dizer pouco) e quase silenciosa (poucas são as suas falas) e, que fique dito, Tom Hardy no papel do vilão John Fitzgerald não lhe fica nada atrás. Um clássico instantâneo!
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
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