Crítica: "Salve, César!", de Ethan Coen, Joel Coen
Título Original: "Hail, Caesar!"
Realização: Ethan Coen, Joel Coen
Argumento: Ethan Coen, Joel Coen
Elenco: Josh Brolin, George Clooney, Alden Ehrenreich, Ralph Fiennes, Jonah Hill, Scarlett Johansson, Frances McDormand, Tilda Swinton, Channing Tatum
Género: Comédia, Mistério
Duração: 106 minutos
País: Reino Unido | EUA
Ano: 2016
Data De Estreia (Portugal): 25/02/2016
Classificação Etária: M/12
Título Original: "Hail, Caesar!"
Realização: Ethan Coen, Joel Coen
Argumento: Ethan Coen, Joel Coen
Elenco: Josh Brolin, George Clooney, Alden Ehrenreich, Ralph Fiennes, Jonah Hill, Scarlett Johansson, Frances McDormand, Tilda Swinton, Channing Tatum
Género: Comédia, Mistério
Duração: 106 minutos
País: Reino Unido | EUA
Ano: 2016
Data De Estreia (Portugal): 25/02/2016
Classificação Etária: M/12
Com um currículo onde cabem verdadeiras obras-primas "Fargo" (1996), "O Grande Lebowski" (1998), "Irmão, Onde Estás?" (2000), "Este País Não É Para Velhos" (2007), "Um Homem Sério" (2009), há muito que os irmãos Joel e Ethan Coen deixaram de ser "meros" cineastas e se tornaram numa instituição. E, para o provar, aqui está "Salve, César!" uma hilariante sátira/homenagem à Hollywood dos anos 50, abrilhantada por um elenco de excelência. Eddie Mannix (supinamente interpretado por Josh Brolin) é um funcionário de um grande estúdio norte-americano, pago para proteger as grandes estrelas de cinema de todos os escândalos em que se possam envolver. A sua vida é, por isso, um autêntico frenesim de acontecimentos e problemas para solucionar. Porém, o seu maior desafio surge quando Baird Whitlock (George Clooney que, já se sabe, é sempre brilhante quando trabalha às ordens dos Coen), o ator principal de uma superprodução chamada "Salvé, César!", é raptado a meio das filmagens por uma organização criminosa autodenominada "Futuro", que exige uma exorbitante quantia de dinheiro. O que daí resulta é um filme primoroso, com um comovente sentimento de nostalgia, que nos leva numa viagem, entre o gozo e a homenagem (perfeitamente equilibrados), por um universo de sofisticada ambiguidade: afinal, se por um lado, somos confrontados com os muitos jogos de mentira e traição que o sistema de produção envolve, por outro, persiste, muito para além disso, o poder encantatório do cinema como arte e de Hollywood enquanto "fábrica de sonhos".
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
Comentários
Enviar um comentário