Crítica: "Quarto", de Lenny Abrahamson
Título Original: "Room"
Realização: Lenny Abrahamson
Argumento: Emma Donoghue
Elenco: Brie Larson, Jacob Tremblay, Joan Allen, Sean Bridgers, William H. Macy
Género: Drama
Duração: 117 minutos
País: Irlanda | Canadá
Ano: 2015
Data De Estreia (Portugal): 11/02/2016
Classificação Etária: M/14
Título Original: "Room"
Realização: Lenny Abrahamson
Argumento: Emma Donoghue
Elenco: Brie Larson, Jacob Tremblay, Joan Allen, Sean Bridgers, William H. Macy
Género: Drama
Duração: 117 minutos
País: Irlanda | Canadá
Ano: 2015
Data De Estreia (Portugal): 11/02/2016
Classificação Etária: M/14
O cinema, enquanto arte, tem o poder imenso de nos transportar para outros mundos, outras realidades e é ao vermos grandes filmes como este que nos lembramos disso mesmo. Realizado por Lenny Abrahamson (que já tinha seduzido audiências de nicho com o belíssimo "Frank") e baseado no romance homónimo de Emma Donoghue (entre nós editado pela Porto Editora, como "O Quarto de Jack"), "Quarto" é a história de Jack (uma prodigiosa revelação chamada Jacob Tremblay), um rapaz de cinco anos, que vive com a mãe (a sempre extraordinária Brie Larson), carinhosa e dedicada, que se dedica a mantê-lo feliz e seguro, alimentando-o, dando-lhe calor e amor e fazendo coisas vulgares como inventar jogos e contar histórias. Porém, a verdade é que as suas vidas nada têm de normal: os dois estão confinados a um quarto de pequenas dimensões onde a mãe constrói todo um universo, para que garantir que, mesmo neste ambiente pobre, o seu filho pode levar uma vida completa e gratificante.
A narrativa divide-se assim em dois atos, um dentro e o outro fora do espaço titular, sendo ambos sustentados por tons manifestamente diferentes. O primeiro tem tanto de chocante como de mágico, enquanto que o segundo examina a reinserção dos dois ao mundo, com uma delicadeza e perspicácia admiráveis. Desta forma, encontramos um poderoso e tocante conto sobre o amor incondicional, onde o afecto entre uma mãe e o seu filho vai muito além de qualquer ínfimo espaço.
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
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