Crítica: "A Floresta", de Jason Zada
Título Original: "The Forest"
Realização: Jason Zada
Argumento: Nick Antosca, Sarah Cornwell, Ben Ketai
Elenco: Natalie Dormer, Taylor Kinney, Eoin Macken, Yukiyoshi Ozawa
Género: Terror
Duração: 93 minutos
País: EUA
Ano: 2016
Data De Estreia (Portugal): 19/02/2016
Classificação Etária: M/14
Título Original: "The Forest"
Realização: Jason Zada
Argumento: Nick Antosca, Sarah Cornwell, Ben Ketai
Elenco: Natalie Dormer, Taylor Kinney, Eoin Macken, Yukiyoshi Ozawa
Género: Terror
Duração: 93 minutos
País: EUA
Ano: 2016
Data De Estreia (Portugal): 19/02/2016
Classificação Etária: M/14
Comecemos pelo óbvio, a mítica Floresta de Aokigahara, no Japão é o cenário perfeito para um filme de terror, não estivéssemos nós a falar de um local fortemente ligado à mitologia japonesa (são muitas as histórias que se ouvem sobre os fantasmas dos que lá morreram), famoso por ser o destino de eleição de muitos suicidas que lá decidem por termo às suas vidas. "A Floresta", primeira longa-metragem do norte-americano Jason Zada é aliás um dos dois filmes que lá se passam a serem lançados este ano ("The Sea of Trees", de Gus Van Sant é outro e deve começar a chegar às salas de cinema internacionais em Abril) e, independentemente de vir a ser o melhor ou não, importa afirmar que estamos claramente perante um robusto trabalho de género, que traz à memória o melhor do chamado "J-Horror" (uma expressão que designa uma corrente popularíssima de cinema de terror, mais psicológica e menos gráfica, enraizada na muito prolifica indústria cinematográfica japonesa). Tudo acontece em torno de Sara (Natalie Dormer), uma jovem que parte para o Japão para encontrar a sua irmã gémea (também Dormer) que desapareceu após visitar a dita floresta. O problema é que ao chegar percebe que para sobreviver também ela será forçada a lutar contra os demónios do seu passado. É um conceito curioso que resulta numa fita bastante interessante, com um clima de tensão constante e um argumento que surpreende pela sua inteligência (há umas boas reviravoltas lá para o fim) e humanidade (afinal, temas como a depressão e a perda são inerentemente assustadores). Não é perfeito (tem mais sustos do que devia) mas está bem acima da média.
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
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