Crítica: "Zoolander No. 2", de Ben Stiller
Título Original: "Zoolander No. 2"
Realização: Ben Stiller
Argumento: Justin Theroux, Ben Stiller, Nicholas Stoller, John Hamburg
Elenco: Ben Stiller, Owen Wilson, Will Ferrell, Penélope Cruz, Kristen Wiig
Género: Comédia
Duração: 102 minutos
País: EUA
Ano: 2016
Data De Estreia (Portugal): 18/02/2016
Classificação Etária: M/12
Título Original: "Zoolander No. 2"
Realização: Ben Stiller
Argumento: Justin Theroux, Ben Stiller, Nicholas Stoller, John Hamburg
Elenco: Ben Stiller, Owen Wilson, Will Ferrell, Penélope Cruz, Kristen Wiig
Género: Comédia
Duração: 102 minutos
País: EUA
Ano: 2016
Data De Estreia (Portugal): 18/02/2016
Classificação Etária: M/12
Apesar de, aquando da sua estreia, não ter obtido valores muito altos nas bilheteiras norte-americanas (entre nós, foi lançado diretamente para o mercado de DVD), o "Zoolander" (2001) original atingiu, ao longo dos anos, um estatuto de culto e é hoje visto com melhores olhos do que quando estreou, seja porque muita gente o referencia ou, há que ser direto, porque é mesmo bom e divertido. É uma excelente peça de comédia burlesca, de onde podemos e devemos tirar lições de como fazer humor tendencialmente estúpido com inteligência para cinema, envolvendo o espetador sem nunca lhe exigir que o leve a sério. Ora, e passados quinze anos, Ben Stiller finalmente conseguiu convencer a Paramount a dar luz verde a uma sequela que, esta semana, chega às nossas salas. O resultado é um verdadeiro hino ao excesso (que vai desde o guarda-roupa ao argumento), que traz de volta aquele sentido de humor muito característico da fita original e atualiza-o para os nossos dias.
A história (de forma bastante resumida) segue um Derek Zoolander caído em desgraça que, na sequência da morte da esposa, se torno num ermita, assim como o seu rival tornado companheiro Hansel, agora a viver no deserto, com os seus 11 amantes (que incluem um velhote, uma duende, Kiefer Sutherland, etc.). Porém, as coisas mudam quando os dois são chamados a Roma para participar num desfile organizado por uma nova estilista. Pelo meio, há um caso de espionagem, com uma agente da Interpol a tentar resolver o mistério de uma série de mortes de artistas. A pontuar este conceito já de si bastante bizarro há uma teoria ao estilo "Código Da Vinci" sobre a fonte da eterna juventude, que envolve o vilão do primeiro filme, Jacobim Mugatu. Desde a enormíssima galeria de cameos (destaque especial para os aqui delirantes Sting e o já referido Kiefer Sutherland) a uma série de piadas hilariantes e instantaneamente memoráveis, "Zoolander No. 2" é só mesmo para fãs (os outros só muito dificilmente é que vão achar piada a este regresso) mas esses vão deliciar-se com toda esta loucura.
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
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