Crítica: "The Conjuring 2 - A Evocação", de James Wan
Título Original: "The Conjuring 2"
Realização: James Wan
Argumento: Carey Hayes, Chad Hayes, James Wan, David Leslie Johnson
Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Madison Wolfe
Género: Terror
Duração: 134 minutos
País: EUA
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/16
Data de Estreia (Portugal): 09/06/2016
Título Original: "The Conjuring 2"
Realização: James Wan
Argumento: Carey Hayes, Chad Hayes, James Wan, David Leslie Johnson
Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Madison Wolfe
Género: Terror
Duração: 134 minutos
País: EUA
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/16
Data de Estreia (Portugal): 09/06/2016
Há um velho adágio que diz numa saga "o primeiro é sempre o melhor". Enfim, esta trata-se de uma daquelas afirmações ("o livro é sempre melhor que o filme" é outro exemplo) um tanto ou quanto ridículas que resultam de generalizações, no mínimo, grosseiras, que não é preciso ser um perito na área para refutar. Aliás, bastaria mencionar alguns títulos como "O Padrinho: Parte 2" ou "O Cavaleiro das Trevas", autênticos clássicos que vieram provar que, se caso a inspiração esteja lá, então há sempre espaço para melhorias. "The Conjuring 2: A Evocação" é um excelente exemplo disso mesmo. Novamente, tendo como base um dos casos reais que Lorraine e Ed Warren investigaram, o australiano James Wan (o melhor cineasta a fazer terror puro, nos dias que correm) constrói um filme aterrador e muito inteligente, com uma atmosfera primorosa (sabemos que estamos a ver uma fita de primeira linha, quando até os créditos nos deixam arrepiados) e um elenco em estado de graça (destaque especial, para os protagonistas Vera Farmiga e Patrick Wilson, que já tinham dado interpretações de elevado calibre no capítulo anterior e, para essa revelação absoluta que é a jovem Madison Wolfe). Porém, o que nos surpreende (e nos apaixona) são estas personagens e a mestria com que Wan as retrata, oferecendo a este belíssimo festival de sustos (todos eles brilhantemente encenados), uma fortíssima componente humana.
Texto de Miguel Anjos
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