Crítica: "A Febre de Mississipi", de Anna Boden, Ryan Fleck
Título Original: "Mississippi Grind"
Realização: Anna Boden, Ryan Fleck
Argumento: Anna Boden, Ryan Fleck
Elenco: Ben Mendelsohn, Ryan Reynolds, Sienna Miller, Analeigh Tipton
Género: Drama
Duração: 108 minutos
País: EUA
Ano: 2015
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/14
Data de Estreia (Portugal): 16/06/2016
Título Original: "Mississippi Grind"
Realização: Anna Boden, Ryan Fleck
Argumento: Anna Boden, Ryan Fleck
Elenco: Ben Mendelsohn, Ryan Reynolds, Sienna Miller, Analeigh Tipton
Género: Drama
Duração: 108 minutos
País: EUA
Ano: 2015
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/14
Data de Estreia (Portugal): 16/06/2016
Há na cinematografia norte-americana uma riquíssima tradição de filmes ligados ao jogo e, "A Febre do Mississippi", de Anna Boden e Ryan Fleck (autores do extraordinário "Half Nelson") é uma belíssima adição a esse "subgénero". Um road movie clássico e altamente sofisticado, sobre um jogador compulsivo enterrado em dívidas, que parte numa viagem pelos Estados Unidos com um homem carismático, com um talento invulgar para os jogos de azar. Boden e Fleck seguem-nos sem pressa, por entre casinos, galgos e uma variedade de outras distrações, compondo uma obra melancólica e fascinante (os diálogos, a título de exemplo, são visceralmente magnéticos), sustentada por dois atores de exceção (aliás, dá vontade de dizer que, tanto Mendelsohn como Reynolds, têm aqui os melhores trabalhos da sua carreira). O resultado final, dir-se-ia, é um grandioso filme, de exemplar e invulgar pulsar intimista (com ecos de Robert Altman), que representa um dos mais interessantes títulos da temporada e o melhor cinema que já vimos de Boden e Fleck.
Texto de Miguel Anjos
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