Crítica: "Sing Street", de John Carney
Título Original: "Sing Street"
Realização: John Carney
Argumento: John Carney
Elenco: Ferdia Walsh-Peelo, Aidan Gillen, Maria Doyle Kennedy, Jack Reynor, Lucy Boynton
Género: Drama, Música
Duração: 106 minutos
País: Irlanda | Reino Unido | EUA
Ano: 2016
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/12
Data de Estreia (Portugal): 16/06/2016
Título Original: "Sing Street"
Realização: John Carney
Argumento: John Carney
Elenco: Ferdia Walsh-Peelo, Aidan Gillen, Maria Doyle Kennedy, Jack Reynor, Lucy Boynton
Género: Drama, Música
Duração: 106 minutos
País: Irlanda | Reino Unido | EUA
Ano: 2016
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/12
Data de Estreia (Portugal): 16/06/2016
Para além de cineasta e argumentista, o irlandês John Carney também é músico e, talvez por isso não seja de estranhar que os seus melhores filmes girem em torno de… músicos. Assim foi com "No Mesmo Tom" (criminosamente, circunscrito ao mercado de DVD, por cá) e "Num Outro Tom" (que, ao contrário daquilo que o título possa sugerir não se trata de uma sequela) e, agora, essa tradição mantém-se com aquela que, vai na volta, é a sua melhor obra: "Sing Street", uma comédia romântica hilariante, comovente e, levemente, autobiográfica (Carney frequentou a escola católica da rua de Dublin que dá nome à fita, e não só), ambientada em meados dos anos 80, numa Irlanda em plena crise económica, onde um adolescente de 15 anos, que decide formar uma banda com outros "outsiders", com a finalidade de conquistar o coração da miúda altiva do lar de raparigas à frente do colégio, que não fala com rapazes e planeia ir para Londres (com o falhado do namorado) para se tornar modelo. O que se segue é um filme que se assemelha a uma canção alegre-triste, na definição dada por uma das personagens, com um sentido de humor infalível e um elenco irrepreensível (o estreante Ferdia Walsh-Peelo é, particularmente, excelente), isto já para não falar das músicas (também da autoria de Carney), que acabam de entrar para o topo da playlist daquele que vos escreve. Posto isto, resta apenas dizer que no fim saímos eufóricos, com um sorriso na cara e uma lágrima no olho, cientes de que acabamos de ver uma verdadeira obra-prima.
Texto de Miguel Anjos
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