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Crítica: "Iguais", de Drake Doremus

Título Original: "Equals"
Realização: Drake Doremus
Argumento: Nathan Parker
Elenco: Kristen Stewart, Nicholas Hoult, Guy Pearce, Jacki Weaver, Bel Powley, Kate Lyn Sheil
Género: Drama, Romance, Ficção-Cientifica
Duração: 101 minutos
País: EUA
Ano: 2015
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/12
Data de Estreia (Portugal): 30/06/2016
Crítica: Há já alguns anos que temos o norte-americano Drake Doremus na conta de um dos cineastas contemporâneos que mais vale a pena seguir. E, com razão, até porque na sequência de um inesquecível par de longas ("Like Crazy" e "Um Novo Fôlego"), Doremus está de regresso aos ecrãs de cinema nacionais com uma obra visceralmente comovente, que propõe uma variação deveras interessante sobre alguns modelos clássicos do cinema de ficção-cientifica: "Iguais", a saga afetiva de dois corpos que se tocam numa sociedade distópica em que a manifestação de qualquer tipo de emoção está estritamente proibida. Desviando-se das elaboradas sequências de ação que marcam os blockbusters que, habitualmente, dominam as bilheteiras nesta altura do ano e, aproximando-se de uma abordagem profundamente intimista (como evidenciado pelo notável trabalho de mise en scene), onde são as pessoas (e a forma como aprendem a ser pessoas) importam mais que qualquer outro elemento narrativo ou formal. Além do mais e, como se isso não fosse suficiente, os atores são para lá de excelentes e a banda-sonora a providenciar um toque meio robótico, meio etéreo à ação é perfeição.
Texto de Miguel Anjos
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