Crítica: "Velocidade Furiosa 8", de F. Gary Gray
Título Original: "The Fate of the Furious"
Realização: F. Gary Gray
Argumento: Chris Morgan
Elenco: Vin Diesel, Dwayne Johnson, Jason Statham, Michelle Rodriguez, Tyrese Gibson
Género: Ação, Crime, Thriller
Duração: 136 Minutos
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/12
Data de Estreia (Portugal): 13/04/2017
Título Original: "The Fate of the Furious"
Realização: F. Gary Gray
Argumento: Chris Morgan
Elenco: Vin Diesel, Dwayne Johnson, Jason Statham, Michelle Rodriguez, Tyrese Gibson
Género: Ação, Crime, Thriller
Duração: 136 Minutos
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/12
Data de Estreia (Portugal): 13/04/2017
Como franchise, Velocidade Furiosa demorou vários anos até se transformar naquilo que é hoje. Afinal, o primeiro capítulo não é mais do que uma imitação barata do emblemático thriller de Kathryn Bigelow, Point Break e, quanto menos se disser acerca dos três que se seguiram melhor. Porém, ao quinto aconteceu uma mudança, aquela formula das corridas ilegais desapareceu, uma componente policial começou a evidenciar-se e, as personagens passaram a ocupar o centro da narrativa, numa sucessão de aventuras alucinantes, onde o espírito de um certo cinema de série B classicamente norte-americano vive. E, este oitavo filme, vem continuar essa mesma tradição com um nível de precisão, que a imensas obras similares tem faltado. Desta feita, Dominic Toretto (Vin Diesel) é forçado a virar as costas à sua "família" de criminosos de bom coração e, a trabalhar conjuntamente com uma vilã poderosíssima (Charlize Theron), num plano diabólico, que tem como objetivo o controlo das maiores potências mundiais. Naturalmente, que tudo isto, apenas serve de "desculpa" para a criação de inspiradíssimas sequências de ação, sempre executadas com uma mestria admirável, que um elenco claramente confortável na pele das suas peculiares personagens (e, falamos em peculiaridades, porque o argumento é inteligente o suficiente, para as usar em serviço de um sentido de humor tão certeiro como caloroso), eleva uma pequena obra-prima do "cinema pipoca", largamente superior aos tematicamente similares, porém bem mais limitados títulos de sagas como James Bond ou, até mesmo Oceans. Aliás, não será de todo exagerado, que face a um acontecimento tão esfuziantemente divertido como este Velocidade Furiosa 8, constatemos estar perante um dos mais desarmantes blockbusters, que Hollywood nos providenciará este ano.
8/10
Texto de Miguel Anjos
Comentários
Enviar um comentário