Crítica: "Piratas das Caraíbas: Homens Mortos Não Contam Histórias", de Joachim Rønning, Espen Sandberg
Título Original: "Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales"
Realização: Joachim Rønning, Espen Sandberg
Argumento: Jeff Nathanson
Elenco: Johnny Depp, Javier Bardem, Geoffrey Rush, Brenton Thwaites, Kaya Scodelario
Género: Fantasia, Ação, Aventura
Duração: 129 minutos
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/12
Data de Estreia (Portugal): 25/05/2017
Título Original: "Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales"
Realização: Joachim Rønning, Espen Sandberg
Argumento: Jeff Nathanson
Elenco: Johnny Depp, Javier Bardem, Geoffrey Rush, Brenton Thwaites, Kaya Scodelario
Género: Fantasia, Ação, Aventura
Duração: 129 minutos
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/12
Data de Estreia (Portugal): 25/05/2017
Piratas das Caraíbas: Homens Mortos Não Contam Histórias, não será tão obscenamente mau como o seu antecessor (convenhamos, que era difícil), mas também ainda não é desta que a saga voltou aos tempos áureos, dos três primeiros capítulos, assinados por Verbinski (que, se calhar deveria regressar, visto que muito claramente, foi o único a perceber como transformar esta história, num universo cinematográfico interessante). É que, os cineastas noruegueses, Joachim Rønning e Espen Sandberg, conseguem encenar momentos de ação espantosos (as sequências iniciais são estupendas e, o melhor que o filme tem para mostrar durante as suas excessivas duas horas e dez minutos), no entanto, esbarram num trabalho de escrita preguiçoso, que parece satisfeito em repetir uma fórmula batidíssima (é o quinto filme e, o quarto com uma tripulação amaldiçoada de piratas, como vilões) e, num Johnny Depp em piloto automático (que, mesmo assim, funciona em certos momentos, coisa que não poderá ser dita acerca de Rush e, da sua excentricidade fabricada e entediante). Ainda assim, há elementos francamente positivos, que importa realçar, como um Javier Bardem, delicioso (a melhor cena do todo, é dele), uma belíssima participação de Paul McCartney, que surge para oferecer uma gargalhada sonora, numa sequência breve, porém impagável numa prisão britânica e, claro está, Rønning e Sandberg, são mesmo fabulosos contadores de histórias e, se esta sua aventura pelos mares das Caraíbas não é superior, é porque não lhes deram o material que necessitavam.
6/10
Texto de Miguel Anjos
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