Crítica: "O Guarda-Costas e o Assassino" ("The Hitman's Bodyguard"), de Patrick Hughes
Patrick Hughes é muito claramente um apaixonado pelo
cinema de ação clássico dos anos 80/90, permanentemente tentando incorporar
elementos dos mais emblemáticos filmes do período em questão, nos seus. No
entanto, nem sempre o tem conseguido fazer da maneira mais consistentemente
interessante e, nesse sentido, O Guarda-Costas e o Assassino (em
estreia, esta semana) quase parece assumir-se como uma tentativa de alcançar "redenção"
aos olhos dos fãs do género, que encararam a sua última realização como uma
gigantesca desilusão (falamos obviamente do subvalorizado Os Mercenários 3). E, aqui valerá a pena não entrarmos com ilusões,
não estamos perante um objeto cinematográfico fascinante ou revolucionário,
apenas uma simpática comédia de ação, elevada por uma belíssima dupla de
atores, Ryan Reynolds e Samuel L. Jackson, que partilham uma química quase tangível
e possuem o carisma necessário, para carregar uma fita como estas "às
costas". Isto, aliado a um sentido de humor permanentemente eficaz e, um
par de impressionantes sequências, especialmente uma situada numa loja de
ferragens, extraordinariamente coreografadas e, temos uma excelente filme pipoca
para fechar o verão em beleza.
Realização: Patrick Hughes
Argumento:
Tom O'Connor
Elenco: Ryan Reynolds, Samuel L. Jackson, Gary Oldman, Salma Hayek, Elodie Yung
Género: Comédia, Ação
Duração: 118 minutos
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