Crítica: "Escobar: Paradise Lost" ("Escobar: Paraíso Perdido"), de Andrea Di Stefano
Depois de vários anos a trabalhar exclusivamente enquanto ator, o italiano Andrea Di Stefano (que pudemos ver em obras, como "A Vida De Pi"ou "Nove") estreia-se agora na realização com um projeto de enorme ambição (e qualidade), "Escobar: Paraíso Perdido", um retrato do império de droga de Pablo Escobar (1949-1993), visto pelo olhar ingénuo de um surfista canadiano, que se apaixona pela sua sobrinha.
Di Stefano vai compondo este seu épico trágico do mundo do crime de forma lenta, metódica e infinitamente cativante, mostrando-se até capaz de tirar o máximo partido do seu elenco, e aqui importa destacar a performance arrepiante de Benicio Del Toro, no papel do narcotraficante. E depois há o "fantasma" de Pablo Escobar, que "assombra" cada cena (mesmo quando Del Toro não está presente) como se de um prenúncio da desgraça que não tardará a abater-se sobre o casal protagonista se tratasse.
Enfim, um feito triunfal.
Depois de vários anos a trabalhar exclusivamente enquanto ator, o italiano Andrea Di Stefano (que pudemos ver em obras, como "A Vida De Pi"ou "Nove") estreia-se agora na realização com um projeto de enorme ambição (e qualidade), "Escobar: Paraíso Perdido", um retrato do império de droga de Pablo Escobar (1949-1993), visto pelo olhar ingénuo de um surfista canadiano, que se apaixona pela sua sobrinha.
Di Stefano vai compondo este seu épico trágico do mundo do crime de forma lenta, metódica e infinitamente cativante, mostrando-se até capaz de tirar o máximo partido do seu elenco, e aqui importa destacar a performance arrepiante de Benicio Del Toro, no papel do narcotraficante. E depois há o "fantasma" de Pablo Escobar, que "assombra" cada cena (mesmo quando Del Toro não está presente) como se de um prenúncio da desgraça que não tardará a abater-se sobre o casal protagonista se tratasse.
Enfim, um feito triunfal.
10/10
Miguel Anjos
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