Crítica: Mamã (Mommy), de Xavier Dolan
À sua quinta longa-metragem Xavier Dolan recupera a figura da mãe, que sempre se assumiu como um marco importantíssimo no seu universo narrativo (independentemente de se apresentar como um elemento central, ou secundário dentro do mesmo), trazendo-a desta feita para o centro da ação, como já não fazia desde a sua primeira obra "Como Matei A Minha Mãe".
E o que daí resulta é uma obra exuberante de tremendo fôlego e enorme complexidade e dimensão humana, algures entre o intimismo e a exuberância, passando ainda pelos já habituais (e sempre belos) devaneios oníricos de Dolan, que aqui vai reinventando a grande tradição do melodrama, sem nunca cair, no entanto, no esquematismo televisivo.
"Mamã" é isso sim, uma película eletrizante e sufocante que celebra a vida e o amor, através de um grupo de personagens que apesar de imperfeitos, não deixam de ser adoráveis.
À sua quinta longa-metragem Xavier Dolan recupera a figura da mãe, que sempre se assumiu como um marco importantíssimo no seu universo narrativo (independentemente de se apresentar como um elemento central, ou secundário dentro do mesmo), trazendo-a desta feita para o centro da ação, como já não fazia desde a sua primeira obra "Como Matei A Minha Mãe".
E o que daí resulta é uma obra exuberante de tremendo fôlego e enorme complexidade e dimensão humana, algures entre o intimismo e a exuberância, passando ainda pelos já habituais (e sempre belos) devaneios oníricos de Dolan, que aqui vai reinventando a grande tradição do melodrama, sem nunca cair, no entanto, no esquematismo televisivo.
"Mamã" é isso sim, uma película eletrizante e sufocante que celebra a vida e o amor, através de um grupo de personagens que apesar de imperfeitos, não deixam de ser adoráveis.
10/10
Miguel Anjos
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