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Destaque da Semana: "Agradar, Amar e Correr Depressa", de Christophe Honoré (Exclusivo Medeia Filmes) Outras Estreias: "The Beach Bum: A Vida Numa Boa", de Harmony Korine "Guerra Sem Quartel", de Lior Geller "O Intruso", de Deon Taylor "Um Ato de Fé", de Roxann Dawson "Pokémon: Detetive Pikachu", de Rob Letterman "Lucia Cheia de Graça", de Gianni Zanasi (Exclusivo UCI Cinemas) "Vida por Vida", de Frédéric Tellier "O Enigma da Rosa", de Josué Ramos (Exclusivo CinemaCity) "Onda de Crimes", de Gracia Querejeta (Exclusivo CinemaCity) "Diana", de Alejo Moreno (Exclusivo CinemaCity) "Devota com Pouca Sorte", de Marta Díaz de Lope Díaz (Exclusivo CinemaCity) "Hotel Império", de Ivo M. Ferreira Estreia a 11/05/2019: "Risk", de
"Juliet, Nua", de Jesse Peretz Quando uma comédia romântica funciona mesmo muito bem, dão-se dois acontecimentos intrinsecamente interligados. Primeiro, começamos a acreditar nas personagens em causa, e a reconhecermo-nos nelas. Segundo, os apontamentos humorísticos convencem-nos tão bem do ambiente de aparente ligeireza, que somos completamente surpreendidos, quando a narrativa nos confronta com temáticas sérias. Felizmente, “Juliet, Nua” constitui mesmo um desses pequenos milagres. Um olhar, simultaneamente, melancólico e hilariante sobre um trio de indivíduos, que tentam encontrar o melhor caminho possível para a felicidade, dentro das situações francamente complexas, que os “assombram”. Resumindo de maneira necessariamente esquemática, esta é a história de Annie (a sempre confiável Rose Byrne), uma mulher de meia-idade, oriunda de uma pequena vila britânica, daquelas onde nunca nada parece acontecer, que namora com o intelectual Duncan (Chris O’Dowd)

CRÍTICA - "THE APPRENTICE - A HISTÓRIA DE TRUMP"

"The Apprentice", em Portugal, acompanhado pelo subtítulo "A História de Trump", tornou-se num dos filmes mais mediáticos do ano antes de ser revelado ao público, em maio, no Festival de Cannes, "poiso" habitual do seu autor, o iraniano-sueco-dinamarquês Ali Abbasi. De facto, os tabloides tiveram muito por onde pegar, houve um apoiante de Donald Trump que, inconscientemente, terá sido um dos financiadores de "The Apprentice" (só podemos especular que terá assumido que o filme se tratava de uma hagiografia, de pendor propagandístico), a campanha de boicote que Trump e a sua comitiva lançaram contra o filme, a dificuldade de encontrar um distribuidor no mercado norte-americano (nenhum estúdio quer ter um possível Presidente como inimigo), etc. A polémica vale o que vale (nada), ainda que, inevitavelmente, contribua para providenciar um ar de choque a "The Apprentice", afinal, como exclamam (corretamente) muitos dos materiais promocionais