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A mostrar mensagens de agosto, 2021
DESTAQUE DA SEMANA: OUTRAS ESTREIAS:
  DESTAQUE DA SEMANA OUTRAS ESTREIAS:
"NEM RESPIRES 2", DE RODO SAYAGUES Em 2016, Fede Alvarez surpreendeu meio mundo com "Nem Respires", um thriller de implacável intensidade que cruzava elementos clássicos do cinema de suspense com a brutalidade dos slashers dos anos 70-80. Escusado será dizer, que quem não se tinha já rendido ao realizador uruguaio devido ao engenhoso, emotivo e contundente reboot que fez da franquia "Evil Dead", caiu aos seus pés com esse fabuloso filme. Nos anos que se seguiram, nunca paramos de ouvir rumores sobre a possibilidade de uma sequela, contudo, ninguém os pareceu levar muito a sério. Afinal, como continuar uma narrativa que parecia fechar-se em si mesma? Pois bem, Rodo Sayagues, o co-argumentista do original e "braço direito" de Alvarez durante toda a sua carreira, encontrou uma maneira de dar continuidade a tão inusitado fenómeno. A ideia é simples, pegar no antagonista interpretado por Stephen Lang e torná-lo no protagonista, desenvolvendo uma nova
  DESTAQUE DA SEMANA: OUTRAS ESTREIAS: (EXCLUSIVO ESPAÇO NIMAS) (EXCLUSIVO CINEMA TRINDADE)
  "O ESQUADRÃO SUICIDA", DE JAMES GUNN Em 2016, "Esquadrão Suicida" dividiu o mundo. Por um lado, os resultados nas bilheteiras foram extraordinários. Por outro, a imprensa especializada e muitos dos fãs dos comics encararam a primeira aventura da chamada Task Force X como uma desilusão. Em anos recentes, a situação problematizou-se, especialmente, quando o realizador do filme, David Ayer (autor de coisas admiráveis como "Fim de Turno" ou "Fúria"), assumiu numa carta aberta que a versão de "Esquadrão Suicida" que o mundo conhece não é a sua, mas sim uma montagem que o estúdio desenvolveu à sua revelia, onde Ayer não reconhece nada de seu. Tendo em conta a relativa infâmia em que o filme (ou, pelo menos, a "versão oficial" do mesmo) continua a viver, entende-se que o estúdio, consciente (ou não) dos seus erros nesse processo, tivesse decidido avançar noutra direção e procurar alguém que pudesse pegar nos fundamentos estabelecid
  DESTAQUE DA SEMANA: OUTRAS ESTREIAS:
  "PRESOS NO TEMPO", DE M. NIGHT SHYAMALAN Quando se menciona o nome de M. Night Shyamalan todos pensam nas habituais reviravoltas que costumam pontuar o terceiro ato dos seus filmes. Isto é, aquelas informações que nos são providenciadas apenas perto da conclusão e, retroativamente, mudam o contexto de tudo o que testemunhámos antes. Os anglo-sáxonicos chamam-lhe "twists" e com títulos como "O Sexto Sentido" ou "O Protegido", Shyamalan evidenciou o seu talento para os utilizar de forma inteligente. Esse elemento diferenciador tornou-se numa imagem de marca, que tende sempre a toldar a maneira como o seu trabalho é visto e discutido. No entanto, se é verdade que qualquer discussão sobre a sua filmografia que não aborde essa sua capacidade inata de nos trocar as voltas está incompleta, não é menos verdade que o cinema do indo-americano vai muito além dessa componente Afinal, quando nos sentamos para ver um filme seu, sabemos que além da possibilid
  DESTAQUE DA SEMANA: OUTRAS ESTREIAS: (EXCLUSIVO CINEMAS NOS) (EXCLUSIVO CINEMA TRINDADE)
"O MEU BURRO, O MEU AMANTE E EU", DE CAROLINE VIGNAL Em 1879, Robert Louis Stevenson, o autor de “A Ilha do Tesouro” e “O Médico e o Monstro”, publicou “Travels with a Donkey in the Cévennes”, o relato de uma viagem de 12 dias que fez pela região montanhosa das Cévennes, em França, acompanhado por uma burra muito teimosa chamada Modestine (os interessados na aventura em causa, encontrá-la-ão no livro “Os Prazeres dos Lugares Inóspitos” , editado em Portugal pela Relógio D’Água). Nessa altura, Stevenson estava perdidamente apaixonado por uma rapariga americana casada (que, anos mais tarde, se tornaria sua mulher, depois de se divorciar), um romance condenado pelas famílias e amigos de ambos, e a odisseia pelas Cévennes foi uma maneira do escritor tentar esquecer a sua angustiante condição. Inspirada pela obra de Robert Louis Stevenson, a realizadora francesa Caroline Vignal (cuja primeira longa-metragem, “Les Autres Filles” (2000) , nunca estreou nas salas de cinema nacionais)