Em "A Nuvem dos Gafanhotos" , de 2021, a primeira longa-metragem de Just Philippot , os humanos eram vítimas dos avanços predatórios da natureza. Dois anos depois, Philippot regressa com um filme em tudo diferente, por um lado, porque é mais "caloroso", à falta de um melhor termo, um contraponto ideal à frieza da "Nuvem" , por outro, porque chega às salas de cinema, não muitas é certa, mas, entre a sua passagem pelo MOTELX , foi o "Filme de Encerramento" da 17ª edição do certame, e os 12 multiplexes que o exibirão, já estamos muito melhor do que estávamos quando "A Nuvem dos Gafanhotos" foi abandonado à sua sorte na Netflix , sem pompa, nem circunstância. "Ácido" começa como um filme político (se calhar, até é...), com um motim numa fábrica. A "liderar" os trabalhadores descontentes, está Michal ( Guillaume Canet ), que, não demoramos a saber viu a sua vida reduzida a cacos depois do sucedido. Divorciou-se, perdeu