"Quem éramos? Quem éramos quando éramos quem nós éramos?" O lamento pertence à personagem de Kylie Minogue num dos momentos mais impactantes de "Holy Motors" , de Leos Carax. No entanto, podíamos aplicá-lo à carreira de Tom Cruise. Durante muitos anos, a sua carreira seguia uma política estrita, que o levava a evitar sequelas e filmes muito violentos. As razões que o motivaram a delinear essas restrições, apenas ele conhecerá (segundo rumores, Cruise pensava que isso o levaria a conquistar um Óscar, mas, nunca aconteceu). Nesse período, recusou-se continuamente a regressar aos seus maiores sucessos de bilheteira, apesar da vontade dos estúdios de lhes dar continuação, e trabalhou com alguns dos maiores realizadores da contemporaneidade, como Barry Levinson, Oliver Stone, Stanley Kubrick, Paul Thomas Anderson ou Michael Mann. Contudo, o advento das franquias de super-heróis e derivados mudou a indústria e Cruise soube que necessitava de mudar se queria manter o seu e