"Linhas de Sangue", de Sérgio Graciano e Manuel Pureza Começou como uma curta-metragem, apresentada no MOTELx, perante uma plateia visivelmente feliz. Chamava-se precisamente "Linhas de Sangue", e era uma comédia sangrenta, que convocava um imenso rol de influências, onde se incluía o cinema de Quentin Tarantino e às comédias satíricas dos irmãos Zucker e Jim Abrahams. O resultado era um curioso e suculento naco de série B, cujos económicos 15 minutos sabiam a pouco. Supostamente, ia começar uma franquia, durante a qual iríamos conhecer novas e estrambólicas personagens, num universo que se pautava mesmo por um sentido de humor grotesco, que chocava sem pedir desculpas, contudo, as novas aventuras nunca chegaram. Isto é, até agora, porque secretamente Sérgio Graciano e Manuel Pureza aparentam ter estado apenas à espera da altura correta, para lançar este verdadeiro tsunami de insanidade sob as cabeças dos espetadores desprevenidos. Longe estão as diabru