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A mostrar mensagens de outubro, 2023

DESTAQUE DA SEMANA

OUTRAS ESTREIAS: (Exclusivo Medeia Filmes) (Exclusivo Cinemas NOS)

CRÍTICA - "UMA PROFISSÃO SÉRIA"

Thomas Lilti é, no mínimo, um autor incomum. Alternando entre o cinema e a medicina, ele é um homem de muitos ofícios. Em "Uma Profissão Séria" , Lilti  reinventa-se. Ele não o planeou assim, mas, "Verdade ou Consequência" (2014), "Médico de Província" (2016) e "Os Caloiros da Medicina" (2018), as suas primeiras longas-metragens, acabaram por formar uma trilogia temática, expondo o quotidiano dos profissionais da saúde, tendo como principal fonte de inspiração as vivências do próprio Lilti e dos seus colegas. "Uma Profissão Séria" foca-se noutro métier, onde Lilti também tem alguma experiência, o do professor. Assim, reencontramos uma figura omnipresente no cinema de Lilti , o ator Vincent Lacoste , uma vez mais, a dar corpo a um "duplo" do cineasta. Desta vez, a personagem é Benjamin Barrois, estudante de medicina que começa a dar aulas, enquanto adia, indefinidamente, a sua tese. Benjamin é de Paris, mas, acaba coloca

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CRÍTICA - "ASSASSINOS DA LUA DAS FLORES"

À semelhança de  "Silêncio"  e  "O Irlandês" ,  Martin Scorsese  necessitou de batalhar arduamente para concretizar  "Assassinos da Lua das Flores" . Em 2017, foi anunciado que  Scorsese ,  Leonardo DiCaprio  e  Robert De Niro  se tinham juntado ao projeto, tendo como base o livro homónimo de  David Grann , adaptado por  Eric Roth , argumentista veterano que reconhecemos, por exemplo, de  "Dune" ,  "Assim Nasce Uma Estrela" ,  "O Estranho Caso de Benjamin Button"  ou  "Munique" . No entanto,  "Assassinos da Lua das Flores"  tornou-se demasiado dispendioso, levando a Paramount "a abandonar o barco". Em 2020, a Apple, cheia de vontade de se afirmar como uma alternativa viável aos estúdios previamente existentes (incluindo a Netflix ou a Amazon Prime Video), repescou o filme do limbo em que havia tombado. Contudo, os problemas não acabaram aí. É que, depois de extensas conversas com os membros da tri

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OUTRAS ESTREIAS: (Exclusivo Cinema Fernando Lopes) (Exclusivo Cinema City Alvalade)

CRÍTICA - "ESTRANHA FORMA DE VIDA"

Continua a ser tremendamente incomum encontrar curtas-metragens no circuito comercial de exibição cinematográfica. Pedro Almodóvar conseguiu convencer os distribuidores internacionais a colocar a sua adaptação de "A Voz Humana" , de Jean Cocteau , no grande ecrã, no coração da pandemia. Agora, o cineasta manchego repete a façanha com "Estranha Forma de Vida" , um western de apenas 31 minutos, a meio-caminho entre "O Segredo de Brokeback Mountain" , de Ang Lee , e "Johnny Guitar" , de Nicholas Ray . No Q&A exibido subsequentemente à curta ("esticando" a duração para os 64 minutos, consequentemente, tornando-o mais apetecível para o programador comum), Almodóvar comenta a sua afinidade pelos westerns clássicos, por oposição ao desinteresse que sente em relação aos chamados spaghetti (excluindo, naturalmente, a obra de Sergio Leone ), para ele, era importante que "Estranha Forma de Vida" devesse mais aos norte-americanos q

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CRÍTICA - "GOLPE DE SORTE"

Woody Allen   é como uma visita de casa que recebemos sempre de braços abertos. Os constrangimentos desencadeados pela pandemia da COVID-19 e o ambiente crescentemente hostil em Hollywood, perante o cinema dito "de autor", no geral, e a persona de   Allen , em particular, impediram-no de continuar a assinar um filme por ano, depois de um longuíssimo período em que só muito raramente "falhou" essa meta. Assim,   "Golpe de Sorte" , a sua 50ª longa-metragem, é a sua primeira desde   "Rifkin's Festival" , de 2020. É pena, quanto mais não seja, porque reencontrar o cineasta nova-iorquino nas salas de cinema é uma das mais prazenteiras tradições que o mundo tem para oferecer a um cinéfilo (e não só). No entanto, a ocasião é propícia a tudo, menos a lamentos, uma vez que,   "Golpe de Sorte"   corresponde a um momento fulgurante numa filmografia que nunca nos deu motivos para "torcer o nariz". O simbolismo de  "Golpe de Sorte

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