"Wildling: A Última Criatura" Os primeiros minutos de “Wildling” sugerem inúmeros caminhos possíveis. Estamos no interior de um quarto de pequenas dimensões, onde se sente “um ar de morte silenciosa” (empregando as palavras imortais de Reynolds Woodcock). Dito de outro modo, a câmara de Fritz Böhm aparenta querer introduzir-nos a uma masmorra decadente. No entanto, é lá que encontramos Anna ( Bel Powley , numa composição de muitas e intrincadas nuances emocionais), uma menina que nunca abandonou esse espaço claustrofóbico. Porquê? Pois bem, porque segundo o seu pai ( Brad Dourif , um veterano, com estatuto de ícone, a emprestar uma certa grandiloquência teatral a cada uma das suas cenas), lá fora existem monstros esfomeados, que comeram todas as crianças do mundo, menos ela. É um começo francamente engenhoso. Não só por estabelecer de imediato uma atmosfera de perturbante desconfiança (aquilo que nos comunicam é tudo o que sabemos, logo somos colocados na me