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A mostrar mensagens de outubro, 2014
Destaque Da Semana: Lixo (Trash), de Stephen Daldry
Crítica: Fúria (Fury), de David Ayer David Ayer, cineasta americano natural do Illinois cresceu rodeado de figuras de poder, em especial, polícias e traficantes, homens duros provenientes de universos agrestes que se confrontam diariamente um pouco por todo o mundo. A partir daí decidiu criar uma carreira, inicialmente como argumentista (é dele o argumento de "Dia De Treino") e depois como realizador, baseada na tentativa de recriar essas mesmas realidades no cinema. Isso pode ser observado com tanta clareza no seu "Fim De Turno" (onde retratava o dia a dia de uma dupla de policias de Los Angeles, que arriscavam a vida diariamente nos bairros mais perigosos dos EUA) como agora em "Fúria", estando a única diferença na forma como este transporta a ação dos EUA hoje, para a Alemanha em plena 2ª Guerra Mundial. O resultado é um filme que é tão espantoso como chocante, agarrando o espetador e atirando-o diretamente para um cenário infernal, onde os mais
Destaque da Semana: "Fúria"
Crítica: Frank, de Lenny Abrahamson Foi em Janeiro deste ano que este "Frank" foi exibido pela primeira vez ao público (depois de alguns meses de especulação em relação ao resultado) no Festival de Sundance onde foi recebido em apoteose, agora quase um ano depois chega às salas portuguesas, e destaca-se claramente como sendo uma das mais curiosas obras de 2014. Muito levemente baseado na história do comediante britânico Chris Seivey, a fita parte de uma premissa que poderia facilmente dar origem a um filme excêntrico porém ridíiculo, mas graças a um argumento que tem tanto de divertido como de tocante e um elenco de primeira água, o filme de Abrahamson acaba por se tornar loucamente brilhante. E se estamos a falar de "Frank" torna-se absolutamente impossível não referir o homem por detrás da máscara, ou seja, o enorme Michael Fassbender, que empresta aqui uma humanidade admirável à sua personagem que,  no fundo é simplesmente um homem em busca de uma forma d
Destaque Da Semana (16/10/2014-22/10/2014): Frank, de Lenny Abrahamson
Box-Office Portugal: 09 a 12 de Outubro 2014 Tal como na passada semana, o balanço a fazer em relação aos resultados de box-office apresentados pelo fim-de-semana que agora nos chegam é francamente positivo, sendo de notar em especial um aumento de 15% em relação à semana passada. Existem alguns detalhes importantes que importa salientar, porém vamos por partes: As Estreias: Espíritos demoníacos triunfam, Liam Neeson não... Estávamos em Setembro do ano passado quando "The Conjuring - A Evocação" chegou às salas nacionais, um lançamento tímido e muito pouco confiante, "enterrado" num mar de muitas outras obras em situações semelhantes (em Portugal não há mercado para 10 filmes por semana, mas as distribuidoras parecem ainda não ter reparado nisso) uma receita para o desastre portanto. Só que contra todas as expetativas o filme surpreendeu e acabou por se tornar um sucesso de bilheteira por cá. Um pouco mais de um ano depois a situação repete-se com a
Crítica: Annabelle, de John R. Leonetti "The Conjuring - A Evocação" foi, sem dúvida alguma, o maior sucesso do passado ano. Com um orçamento baixo, belíssimas críticas e altíssimos resultados nas bilheteiras, era natural que a sua produtora estivesse interessada em capitalizar neste fenómeno e, como tal foi de imediato anunciada uma sequela (com estreia marcada para 2015) e um spin-off, que agora chega às nossas salas, focando-se não nas personagens que nos tinham sido previamente apresentadas, mas sim num pequeno "detalhe" secundário da fita anterior, que apesar de apenas ter aparecido num pequeno grupo de cenas, ficou na memória de todos os que assistiram à obra: a boneca Annabelle. Dirigido por John R. Leonetti, cinematógrafo da obra original, que revela aqui um extraordinário talento na criação de ambiente (algo sempre importante em obras de terror) e de inventivas sequências de horror puro, sendo até capaz de apresentar aqui, pelo menos um par de momento
Crítica: Aproveita A Vida Henry Altmann (The Angriest Man In Brooklyn), de Phil Alden Robinson Robin Williams é um daqueles (poucos) atores que estão pura e simplesmente "condenados" a ficar para sempre na história do cinema, não só pelo seu talento, mas pela forma como o usaram para chegar ao público, para o divertir e, por vezes, até comover. Ao longo da sua carreira Williams foi um professor preferido de toda a gente em "O Clube Dos Poetas Mortos", o homem que gritava "Bom Dia, Vietname", o psicólogo que salvou Matt Damon em "O Bom Rebelde", o Peter Pan" de Spielberg em "Hook", foi heterossexual e homossexual, foi um ser humano, e um ser robótico e, acima de tudo, foi todas essas personagens na perfeição, como tal é natural que não tenha sido fácil vê-lo partir. Porém, antes do seu falecimento o ator ainda deixou cinco obras inéditas, a primeira das quais chega agora às nossas salas e é com alegria que declaro que "Ap
Crítica: O Caminho Entre O Bem E O Mal (A Walk Among The Tombstones), de Scott Frank Existe algo de extremamente sedutor naquela fórmula clássica, criada pelo cinema de suspense, do detetive misterioso e duro, marcado por um passado violento, que decide dedicar a sua vida à investigação de todo o tipo de casos e Lawrence Block sabe disso.Como tal decidiu criar Matthew Scudder um personagem em tudo semelhante a essa descrição, criando assim uma longa saga literária que agora chega às salas (com o objetivo de criar uma longa saga cinematográfica. E não há como negar que o resultado é acima de satisfatório, apresentando-se como um thriller negro, de um estilo clássico, a fazer lembrar o cinema noir dos anos 40, com um realização estilizada e climática que oferece à obra um "delicioso" ambiente de mistério que cativa do início ao fim. Tudo isto com a ajuda de um talentoso elenco que providencia um interesse extra a uma obra já de si bastante sólida, em especial Liam Neeson
Destaque Da Semana (09/10/2014-15/10/2014): O Caminho Entre O Bem E O Mal (A Walk Among The Tombstones), de Scott Frank
Crítica: Em Parte Incerta (Gone Girl), de David Fincher Desde "Seven - Sete Pecados Mortais" a "A Rede Social", passando por "Clube De Combate" e "O Estranho Caso De Benjamin Button", poucos realizadores (vivos ou mortos) se podem gabar de serem possuidores da mesma vitalidade e do mesmo talento que caracteriza David Fincher, e esta sua mais recente obra é um brilhante exemplo de tal afirmação. Baseado num bestseller de Gillian Flynn (que também escreve o guião), "Em Parte Incerta" é um thriller negro, e inteligente onde o cineasta americano volta a provar o seu talento a explorar ambientes misteriosos, desenvolvendo sempre a trama, e as suas cativantes personagens de forma lenta, meticulosa e infinitamente fascinante, sem nunca descurar os temas a serem abordados de forma paralela na narrativa, neste caso a forma como os media parecem controlar a nossa sociedade, fazendo os seus próprios julgamentos, e declarando quem são os inoc
Crítica: Drácula - A História Desconhecida (Dracula Untold), de Gary Shore Nos últimos tempos tem-se tornado "moda" em Hollywood, a reinvenção de personagens clássicas da história do cinema, principalmente os "lendários" monstros que durante anos protagonizaram variadíssimas fitas de terror e ainda hoje servem de inspiração a muitos realizadores e argumentistas na hora de criarem as suas próprias obras, foi assim recentemente com "Eu, Frankenstein" (estreado no início do ano), mas se nessa obra estávamos perante uma sequela da já conhecida história original, em "Drácula - A História Desconhecida" é-nos apresentada uma prequela, permitindo-nos assim "compreender" as verdadeiras origens do derradeiro vampiro. E pois bem, diga-se desde já que para um estreante (já tinha executado uma curta, porém esta é a estreia do realizador numa longa-metragem), ou até para um veterano esta não será certamente uma personagem fácil de trabalhar, n
Destaque Da Semana (02/10/2014-08/10/2014): Em Parte Incerta (Gone Girl), de David Fincher