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A mostrar mensagens de fevereiro, 2024

DESTAQUE DA SEMANA:

"Iron Claw" ("The Iron Claw"), de Sean Durkin OUTRAS ESTREIAS: "Demon Slayer: Kimetsu No Yaiba - To the Hashira Training" ("Kimetsu no Yaiba Kizuna no Kiseki, Soshite Hashira Geiko e"), de Haruo Sotozaki "Quatro Filhas" (" Les filles d'Olfa "), de Kaouther Ben Hania "A Sala dos Professores" ("Das Lehrerzimmer"), de  İlker Çatak "Piccolo Corpo", de Laura Samani "Uma Aventura No Expresso Cattle Hill" ("KuToppen - På sporet"), de Will Ashurst "Soares é Fixe!", de Sérgio Graciano

CRÍTICA - "OS EXCLUÍDOS"

Em 2004, Alexander Payne e Paul Giamatti reuniram-se em "Sideways". Payne contava com três longas-metragens, tremendamente, bem-sucedidas, "Citizen Ruth", "Election" e "About Schmidt", enquanto Giamatti tinha desencadeado burburinho devido às suas performances em títulos como "Private Parts", "Storytelling" e, principalmente, "American Splendor". No entanto, nenhum deles tinha ainda o estatuto que possuem atualmente. "Sideways" mudou tudo. Um sucesso crítico e comercial, arrecadando 109 milhões de dólares num orçamento de "apenas" 16. Aquando da sua passagem no Festival de Toronto, a imprensa norte-americana proclamou Giamatti como o favorito ao Óscar de Melhor Ator. Estranhamente, os membros da Academia nem sequer o nomearam. Mas, "Sideways" envelheceu lindamente, conquistando novos fãs consistentemente. Quem adivinhou que seria um clássico de culto, só pecou pela precaução, é um clássi

DESTAQUE DA SEMANA:

"Os Excluídos" ("The Holdovers"), de Alexander Payne OUTRAS ESTREIAS: "Madame Web", de S.J. Clarkson "Bob Marley: One Love", de Reinaldo Marcus Green "Quebra-Nozes e a Flauta Mágica" ("Shchelkunchik i volshebnaya fleyta"), de  Georgy Gitis, Viktor Glukhushin "A Paixão Segundo G.H.", de Luiz Fernando Carvalho

DESTAQUE DA SEMANA:

"Vidas Passadas" ("Past Lives"), de Celine Song OUTRAS ESTREIAS: "A Cor Púrpura" ("The Color Purple"), de Blitz Bazawule "O Sacramento do Diabo" ("Consecration"), de Christopher Smith "Noveau Départ" ("Ninho Vazio, Casamento por um Fio"), de Philippe Lefebvre "Inseparáveis" ("The Inseparables"), de Jeremy Degruson "Baan", de Leonor Teles "O Pior Homem de Londres", de Rodrigo Areias

CRÍTICA - "ANATOMIA DE UMA QUEDA"

"Anatomia de uma Queda" tornou-se num dos fenómenos do cinema europeu (e não só), imediatamente, depois da sua primeira sessão no Festival de Cannes, onde conquistou a Palma de Ouro. À data, a sua autora, Justine Triet, era um nome reconhecível, mas, pouco mais. "La Bataille de Solférino", a sua primeira longa-metragem, desencadeou muito burburinho no circuito internacional de festivais, no entanto, os títulos que se seguiram, "Na Cama com Victoria" e "Sibyl", passaram ao lado. Em Portugal, onde "Solférino" permanece inédito e "Sibyl" teve um lançamento confidencial, "Anatomia de uma Queda", beneficiando do impacto das suas 5 nomeações aos Óscares, será o primeiro contacto de muitos com o cinema de Triet. Trata-se da mais recente entrada nos cânones do "filme de tribunal pós-moderno", o (sub)género que tem vindo a ser potenciado por títulos como "Saint Omer", "O Julgamento", "O Proc

DESTAQUE DA SEMANA:

"Anatomia de uma Queda" ("Anatomie d'une Chute"), de Justine Triet OUTRAS ESTREIAS: "Argylle - Espião Secreto" ("Argylle"), de Matthew Vaughn "Super Tornado" ("Supercell"), de  Herbert James Winterstern "O Falsificador" ("Das Passfälscher"), de Maggie Peren "Encontro", de François Manceaux "Scarygirl - A Miúda Fantástica" ("Scarygirl"), de Ricard Cussó

CRÍTICA - "POBRES CRIATURAS"

Em 2009, um OVNI chamado "Canino" arrebatou o Festival de Cannes. À data, poucos reconheciam o nome de Yorgos Lanthimos e, excluindo Theo Angelopoulos (1935-2012) ou Costa-Gravas, mesmo os cinéfilos mais dedicados teriam dificuldade em nomear cineastas gregos, no ativo ou na reforma, vivos ou mortos. Foi um momento fundacional, o começo de uma suposta Nova Vaga, batizada por "estudiosos" como Greek Weird Wave (traduzido à letra, Vaga Grega Estranha), que revelou autores como Athina Rachel Tsangari ("Attenberg", "Chevalier"), Panos H Koutras ("Xenia", "Dodo"), Argyris Papadimitropoulos ("Suntan", "Monday") ou Christos Nikou ("Apples", "Fingernails"). Em 2024, tudo mudou. Lanthimos tornou-se numa das coqueluches da Hollywood contemporânea, acarinhado pelo seu arrojo e, consequentemente, capaz de convencer celebridades mundiais a participar em filmes muito pouco convencionais. "Pobres