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A mostrar mensagens de março, 2024

DESTAQUE DA SEMANA:

"Obrigado Rapazes" ("Grazie Ragazzi"), de Riccardo Milani OUTRAS ESTREIAS: "Caça-Fantasmas: O Império do Gelo" ("Ghostbusters: Frozen Empire"), de Gil Kenan "Arthur - Amigo Para Sempre" ("Arthur The King"), de Simon Cellan Jones "The Bricklayer: Missão Mortal" ("The Bricklayer"), de Renny Harlin "Mataram o Pianista" ("They Shot the Piano Player"), de Fernando Trueba e Javier Mariscal "O Faraó Negro, O Selvagem e a Princesa" ("Le Pharaon, le Sauvage et la Princesse"), de Michel Ocelot "A Melodia do Mal" ("The Piper"), Erlingur Thoroddsen "A Flor do Buriti", de  João Salaviza, Renée Nader Messora

CRÍTICA - "VERMIN - A PRAGA"

Mais uma semana, mais um carregamento de oito (!) longas-metragens nas nossas salas (na próxima quinta-feira, recebemos outro octeto de filmes). O sobrecarregamento é óbvio e insustentável, quanto mais não seja, porque se tornou comum ver filmes (uns melhores que outros, é certo, mas, isso é outro debate) que passam uma ou duas semanas nos cinemas, antes de serem "expulsos", sem pompa, nem circunstância, para dar lugar a outros que, perversamente, se encontram condenados a sofrer o mesmo destino. "Vermin - A Praga", a primeira longa-metragem de Sébastien Vanicek, é um desses títulos "desprotegidos". Nem teve direito a uma despendiosa (e ruidosa) campanha publicitária, nem tem um autor reconhecível ao leme, votando-o a uma "terra de ninguém", onde muitos se têm perdido recentemente. Seria, não tenhamos medo do peso das palavras, uma tragédia se assim fosse. Acontece que, "Vermin" nos providencia a oportunidade de descobrir uma nova voz,

DESTAQUE DA SEMANA:

"Vermin - A Praga" ("Vermines"), de Sébastien Vaniček OUTRAS ESTREIAS: "Amor em Sangue" ("Love Lies Bleeding"), de Rose Glass "Carmen", de Benjamin Millepied "A Terra Prometida" ("Shoshana"), de Michael Winterbottom "A Terra Prometida" ("Bastarden"), de Nikolaj Arcel "O Panda do Kung Fu 4" ("Kung Fu Panda 4"), de Mike Mitchell, Stephanie Stine "Levante", de Lillah Halla "Paloma", de Marcelo Gomes

DESTAQUE DA SEMANA:

"Yannick", de Quentin Dupieux OUTRAS ESTREIAS: "Priscilla", de Sofia Coppola "A Última Evasão" ("The Great Escaper"), de Oliver Parker "Amigo Imaginário" ("Imaginary"), de Jeff Wadlow "Culpado - Inocente - Monstro" (" Kaibutsu "), de Hirokazu Kore-eda "Meu Nome é Gal", de Dandara Ferreira e Lô Politi "No Way Up - Sem Saída" ("No Way Up"), de Claudio  Fäh "Diálogos Depois do Fim", de Tiago Guedes (Exclusivo Medeia Filmes) "Clandestina", de Maria Mire

CRÍTICA - "O LIVRO DE SOLUÇÕES"

Em 2004, "O Despertar da Mente" (no original, "Eternal Sunshine of the Spotless Mind") tornou-se num surpreendente fenómeno de popularidade, entre crítica e público. Nele, assinalava-se o encontro entre duas das mentes mais indomáveis do panorama contemporâneo, o realizador Michel Gondry, arquiteto de um cinema de bricolage, excêntrico por natureza, reinterpretando o quotidiano à luz do onirismo, e Charlie Kaufman, dono de uma escrita inconfundível, capaz de mergulhar nas profundezas da psique humana com uma contundência lancinante, que não abdica de uma componente lúdica muito pessoal. Nem Gondry, nem Kaufman conseguiram replicar esse sucesso. O primeiro, saltitou entre os EUA e França, sem nunca abdicar da "estranheza" que o caracterizava, tornando-o num autor de culto, mas, dificultando-lhe a vida nas bilheteiras, enquanto o segundo se virou para a realização (e, recentemente, para a literatura), com resultados tremendamente fascinantes, ainda que pouco

DESTAQUE DA SEMANA:

"Le Livre des Solutions" ("O Livro das Soluções"), de Michel Gondry OUTRAS ESTREIAS: "Dune - Duna: Parte Dois" ("Dune: Part Two"), de Denis Villeneuve "Eu Capitão" ("Io Capitano"), de Matteo Garrone "A Irmandade da Sauna" (" Savvusanna sõsarad"), de Anna Hints "O Vento Assobiando nas Gruas", de Jeanne Waltz "O Meu Amigo É Ninja 2" ("Ternet Ninja 2"), de  Thorbjørn Christoffersen e Anders Matthesen "Milagre" ("Miracol"), de Bogdan George Apetri

CRÍTICA - "IRON CLAW"

Ao lado de cineastas, amigos e colaboradores frequentes como Antonio Campos e Josh Mond, Sean Durkin contribuiu para o surgimento de um novo modelo de cinema independente norte-americano, avesso às tendências unificadoras (e apaziguadoras) que dominavam os alinhamentos anuais de festivais como Sundance, eles criaram a Borderline, uma infraestrutura de produção cinematográfica, idiossincrática por natureza, que ambicionava inquietar, desconcertar. Durkin conseguiu destacar-se dos colegas com uma primeira longa-metragem que colocou o seu nome nas bocas do mundo, "Martha Marcy May Marlene", um filme inebriante, intoxicante, a meio-caminho entre o drama e o terror. Muito se especulou acerca do nascimento de um novo mestre, no entanto, Durkin seguiu esse triunfo com um hiato que chegou a parecer interminável. Durante 9 anos, não recebemos notícias suas, até que, em 2020, semanas antes dos confinamentos nos fecharem no interior das nossas casas, levou à Sundance a sua segunda longa