"Tenet", de Christopher Nolan Conseguirá “Tenet” salvar as salas de cinema? Desde o princípio da pandemia que o público se deixou consumir por um pavor lovecraftiano que apela ao histerismo e à clausura. O resultado, escusado será dizer, foi tudo menos positivo para o setor da cultura. E, se noutros países como França ou Espanha, já começamos a ver prenúncios muito concretos de um eventual futuro para os cinemas, em Portugal a situação continua negríssima. Enfim, Christopher Nolan certamente nunca se olvidou dos santuários à cinefilia, mantendo-se sempre completamente avesso a qualquer lançamento digital. Ainda é cedo demais para saber se vai ou não ser compensado pelas discussões sanguinolentas que os rumores indicam que necessitou de ter com os executivos da Warner, mas uma coisa certa, os espetadores mundiais não podiam ter pedido um motivo melhor para se mobilizarem em direção ao grande ecrã do que este. Como também acontecia com outros títulos do seu autor como “A Ori