"A Maldição de Larry", de Jacob Chase Que maravilha! “A Maldição de Larry” , a primeira longa-metragem do norte-americano Jacob Chase, é uma comovente fábula para os nossos tempos, que podemos (e devemos) encarar como um primo retorcido de “ET – O Extraterrestre” . Nele, conhecemos Oliver (Azhy Robertson), um menino diagnosticado com autismo durante a infância, que sempre se sentiu pouco adaptado ao mundo que o rodeia. Ostracizado pelos colegas de escola, que não conseguem compreender as suas peculiaridades, ele anseia por um amigo. Um dia, enquanto brinca com o tablet, é surpreendido por uma voz que o chama para brincar. É Larry, um monstro solitário que, através do aparelho, encontra uma passagem para o mundo real. Chase encena o todo como um requintado jogo de luz e sombras, demonstrando imensa criatividade na hora de encenar bons sustos, no entanto, o que distingue “A Maldição de Larry” da concorrência é a eloquência e emoção com que vai desenvolvendo um comentário acuti