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A mostrar mensagens de novembro, 2020
  Destaque da Semana: Outras Estreias:
 Destaque da Semana: Outras Estreias: Em Reposição:
  "Pinóquio", de Matteo Garrone A recuperação de contos clássicos continua a estimular muitas e diversas produções à escala global. "Pinóquio" , de Matteo Garrone, é um exemplo particularmente brilhante disso mesmo. Afinal, todos conhecemos a odisseia do menino de madeira, cujo nariz cresce quando mente, contudo, arriscamo-nos a dizer que nunca encontramos nenhum filme que se assemelhe a este. Nas mãos de Garrone, as infantilidades de versões anteriores esfumam-se, levando consigo uma leveza parece contaminar a maioria destas adaptações revisionistas. Pelo contrário, o que o cineasta fez com a obra de Carlo Collodi, foi combinar um sentimento de realismo cru que é, estranhamente, complementado por elementos de fantasia à beira do grotesco. O seu "Pinóquio" pertence a uma Itália rural e empobrecida, onde a generosidade vive de mãos dadas com a violência, e a dureza do quotidiano não exclui a possibilidade da magia. A conceção deste universo faz-se através
Destaque da Semana: Outras Estreias: (Exclusivo Medeia Filmes) (Exclusivo CinemaCity)
"A Maldição de Larry", de Jacob Chase Que maravilha! “A Maldição de Larry” , a primeira longa-metragem do norte-americano Jacob Chase, é uma comovente fábula para os nossos tempos, que podemos (e devemos) encarar como um primo retorcido de “ET – O Extraterrestre” . Nele, conhecemos Oliver (Azhy Robertson), um menino diagnosticado com autismo durante a infância, que sempre se sentiu pouco adaptado ao mundo que o rodeia. Ostracizado pelos colegas de escola, que não conseguem compreender as suas peculiaridades, ele anseia por um amigo. Um dia, enquanto brinca com o tablet, é surpreendido por uma voz que o chama para brincar. É Larry, um monstro solitário que, através do aparelho, encontra uma passagem para o mundo real. Chase encena o todo como um requintado jogo de luz e sombras, demonstrando imensa criatividade na hora de encenar bons sustos, no entanto, o que distingue “A Maldição de Larry” da concorrência é a eloquência e emoção com que vai desenvolvendo um comentário acuti