Joachim Trier é o realizador do momento. Dificilmente alguém conseguiria antecipar que o autor de "Reprise" (podem encontrá-lo no catálogo da Netflix), "Oslo, 31 de Agosto", "Ensurdecedor" e "Thelma" (todos disponíveis na Filmin) se tornaria na nova coqueluche do panorama cinematográfico europeu, especialmente porque chegou mesmo a parecer que havia um contingente de detratores que se recusavam a conceder-lhe entrada no panteão a que pertencem alguns dos seus contemporâneos, no entanto, o sucesso nas bilheteiras de todo o mundo (até os americanos tipicamente hostis perante filmes falados em idiomas estrangeiros parecem estar a celebrá-lo), nas cerimónias de prémios e, acima de tudo, o frenesim online não mentem. "A Pior Pessoa do Mundo", em boa hora, colocou Trier nas bocas do mundo. Afinal, como costuma dizer o povo, "custou, mas foi". Nele, acompanhamos Julie (Renate Reinsve numa daquelas performances eletrizantes que é impo