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A mostrar mensagens de setembro, 2024

CRÍTICA - "UM SINAL SECRETO"

O êxito de "Foge" ("Get Out", no original), a primeira longa-metragem de Jordan Peele como cineasta, desencadeou uma onda de cinema de terror socialmente consciente. Naturalmente, o género nunca abdicou dessa veia política, no entanto, começámos a vê-la ser um tanto ou quanto secundarizada, em particular, nas produções dos estúdios norte-americanos que, quer queiramos, quer não, constituem a cara do que um género é e representa aos olhos do grande público. "Um Sinal Secreto", também uma primeira longa-metragem de alguém que trabalha, noutros departamentos, em Hollywood, há vários anos, Zoë Kravitz, é um sucedâneo do filme de Peele (e do seu sucesso que continua a tornar títulos que, possivelmente, seriam encarados como demasiado ousados ou polarizadores em objetos comercialmente apetecíveis), um pouco como "Antebellum: A Escolhida" ou "Não Te Preocupes, Querida" (note-se, ambos menos conseguidos que o filme de Kravitz, ainda que muitíss