"Ninguém", de Ilya Naishuller
E se, "Beleza Americana" tivesse como personagem central um assassino implacável como John Wick? Parece ser esse o pensamento que se encontrou na origem de "Ninguém", um cruzamento demencial de comédia e ação, sobre um ex-auditor da CIA que vê uma oportunidade de abandonar a passividade que passou a comandar o seu quotidiano, quando um incidente violento o coloca na mira de um intimidante membro do submundo do crime organizado. Imbuído de um sentido de humor irreverente, pontuado por sanguinolentas sequências de ação de deixar qualquer um boquiaberto, "Ninguém" é o equivalente de um suculento naco de carne mal passado e não há problema nenhum com isso. Os fãs do cinema de pancadaria já tinham motivos para manter ter o russo Ilya Naishuller debaixo de olho, agora fica confirmado que ele é mesmo um dos mestres contemporâneos no seu campo.
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