Crítica: "Perdido em Marte", de Ridley Scott
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
Título Original: "The Martian"
Realização: Ridley Scott
Argumento: Drew Goddard
Elenco: Matt Damon, Jessica Chastain, Kristen Wiig, Jeff Daniels, Michael Peña, Kate Mara, Sean Bean, Sebastian Stan, Aksel Hennie, Chiwetel Ejiofor
Género: Aventura, Comédia, Drama
Duração: 144 minutos
País: EUA | Reino Unido
Ano: 2015
Data De Estreia (Portugal): 01/10/2015
Classificação Etária: M/12
Se quisermos estabelecer uma estatística dos cenários mais frequentes, e também mais apetecíveis, da ficção-científica no cinema, não há dúvida que o Planeta Vermelho ocupará um lugar de destaque. Exemplo disso é a mais recente longa-metragem do britânico Ridley Scott (autor de obras inesquecíveis como "Alien - O 8.º Passageiro", "Blade Runner: Perigo Iminente"), intitulada "Perdido em Marte" (título original: "The Martian"), uma imponente épico de ficção-científica, baseado no bestseller homónimo de Andy Weir, cuja história nos coloca perante a odisseia de um astronauta que fica para trás em Marte numa missão da NASA. Sozinho no Planeta Vermelho, ele tem de encontrar soluções de sobrevivência e uma maneira de voltar a contactar o seu planeta para ser salvo.
Curiosamente, tendo em conta essa sinopse, aquilo que mais nos surpreende é o seu sentido de humor sem mácula (ou talvez com um mácula irónica...) num argumento afiado e cheio de soluções de intriga. Ao mesmo tempo, Scott é capaz de fomentar um sentido classicista no seu "storytelling", construindo nuances de suspense cronometrado de forma rigorosíssima (os últimos minutos são de cortar o fôlego). Tudo isto sustentado por um Matt Damon em "estado de graça", que compõe com o seu Watney, um herói improvável e muito humano, que nos mantém interessados no seu destino do ínicio ao fim. Em suma, entretenimento aliciante, que mistura à esperada (e muito bem orquestrada) tensão dramática, uma generosa dose de sentido de humor.
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
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