Crítica: "The Walk - O Desafio", de Robert Zemeckis
Título Original: "The Walk"
Realização: Robert Zemeckis
Argumento: Robert Zemeckis, Christopher Browne
Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Ben Kingsley, Charlotte Le Bon, James Badge Dale
Género: Aventura, Biografia, Drama
Duração: 123 minutos
Título Original: "The Walk"
Realização: Robert Zemeckis
Argumento: Robert Zemeckis, Christopher Browne
Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Ben Kingsley, Charlotte Le Bon, James Badge Dale
Género: Aventura, Biografia, Drama
Duração: 123 minutos
Ao descobrirmos a nova longa-metragem do veterano Robert Zemeckis (autor de obras inesquecíveis como o são "Regresso ao Futuro", "Forrest Gump", "O Náufrago", ou "Polar Express"), de seu nome "The Walk - O Desafio", talvez seja inevitável recordarmos que já conhecíamos a proeza de Philippe Petit através do filme "Homem no Arame" (2008), de James Marsh, distinguido com o Óscar de melhor documentário. Que proeza? Pois bem, a travessia, em equilíbrio num arame, entre as Torres Gémeas do World Trade Center, a 7 de Agosto de 1974.
No entanto, importa ter em conta que estamos perante duas obras manifestamente distintas e que enquanto que o filme de Marsh era um documentário estruturalmente televisivo (embora bem feito), a fita que Zemeckis nos oferece agora é uma apaixonada celebração dos prazeres mais primitivos da sétima arte e um exemplo perfeito da grandiosidade que o chamado "cinema espétaculo" pode e deve ter. Recorrendo às mais avançadas tecnologias modernas (3D, écrã IMAX de grande dimensão), o cineasta constrói com este "The Walk - O Desafio" uma experiência cinematográfica de cortar o fôlego, que coloca o espetador lá no topo, no arame com Petit, a sentir o que ele sentiu e a ver o que ele viu. Além disso, importa notar a forma como Zemeckis filma as Torres Gémeas, não como vítimas de um dos maiores atos de terrorismo que a civilização tem memória, mas antes como portadoras de um grande evento artístico, tão notável quanto simbólico. Em suma, um filme realmente fora de série, para ver no grande ecrã sem medos.
Miguel Anjos
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