Crítica: "Our Robot Overlords" ("A Supremacia dos Robots"), de Jon Wright
Realização: Jon Wright
Género: Ação/Aventura
Classificação Etária: M/12
Data De Estreia (Portugal): 30/07/2015
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O cinema fantástico britânico é já uma autoridade inquestionável, e este "A Supremacia dos Robots" é mais um sinal da capacidade que os ingleses têm de impressionar o público. Filmado com "apenas" 21 milhões de libras (um valor baixíssimo para uma grande produção de ficção-científica, especialmente quando comparado com os seus congéneres norte-americanos), em "Supremacia" a Terra tornou-se refém de uma espécie de "robots" vindos de outra galáxia. Estão no planeta para estudar o comportamento humano. Enquanto o fazem, controlam as pessoas através de implantes e mantêm-nas em áreas restritas. A desobediência é castigada com a morte. Quando parece não haver futuro para os sobreviventes senão a condenação à subserviência, uma esperança emerge: Sean (Callan McAuliffe), um adolescente, descobre que consegue manipular as máquinas. Em jeito de homenagem aos grandes blockbusters americanos (como "Transformers" ou "O Dia da Independência"), o cineasta Jon Wright (que também assina o argumento, em conjunto com Mark Stay) constrói uma narrativa interessante, que consegue contornar e até quebrar alguns clichés que tipicamente associamos aos filmes do género (mesmo que lá para meio decida introduzir um sub-enredo romântico que poderia facilmente ter ficado de fora), além disso, destaque para os magníficos efeitos visuais (especialmente, tendo em conta que estamos perante uma produção independente e de baixo orçamento) e para um elenco inspirado que combina veteranos (como o são Gillian Anderson, Ben Kingsley) e jovens mais inexperientes, mas nem por isso menos talentosos, de onde se destaca o jovem Milo Parker (que recentemente já tinha dado nas vistas no excelente "Mr. Holmes").
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
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