Crítica: "13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi", de Michael Bay
Título Original: "13 Hours: The Secret Soldiers of Benghazi"
Realização: Michael Bay
Argumento: Chuck Hogan
Elenco: John Krasinski, James Badge Dale, Pablo Schreiber, David Denman, Dominic Fumusa, Max Martini
Género: Ação, Drama, Thriller
Duração: 144 minutos
País: EUA
Ano: 2016
Data De Estreia (Portugal): 28/01/2016
Classificação Etária: M/14
Título Original: "13 Hours: The Secret Soldiers of Benghazi"
Realização: Michael Bay
Argumento: Chuck Hogan
Elenco: John Krasinski, James Badge Dale, Pablo Schreiber, David Denman, Dominic Fumusa, Max Martini
Género: Ação, Drama, Thriller
Duração: 144 minutos
País: EUA
Ano: 2016
Data De Estreia (Portugal): 28/01/2016
Classificação Etária: M/14
Sem rodeios: "13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi" é uma revelação absoluta e um dos primeiros grandes acontecimentos cinematográficos deste ano que agora começa. E digo revelação porque se, de facto, já sabíamos que o norte-americano Michael Bay é um cineasta com um invulgar dote para conceber fitas de ação acima da média (quem não acredita que vá ver "O Rochedo", a sua segunda longa-metragem e um dos grandes filmes de culto do século passado ou, até esse engenhoso festival de pura insanidade que dá pelo nome de "Bad Boys II"), ainda não havia certezas que fosse capaz de dirigir um épico de guerra, pois bem, parece que afinal Bay é um mestre nesse campo e este seu "13 Horas", um filme bélico de primeira água (na tradição de clássicos do género como "Cercados" ou "O Sobrevivente"). Nele se conta a história verídica de seis ex-militares de elite destacados para proteger um complexo militar americano e a base da CIA na cidade de Benghazi, Líbia; que, no dia 11 de Setembro de 2012, tiveram a coragem de arriscar as suas vidas para salvar os seus compatriotas, na sequência de um ataque terrorista.
Frenético, visceral e densamente empolgante, "13 Horas" é um quase constante pico de tensão, muito apoiado pelo trabalho exemplar do seu elenco, de onde se destacam claramente John Krasinski, um nome mais ligado à comédia (era um dos protagonistas da série "O Escritório") que reinventa a sua imagem com uma interpretação fortíssima num papel já de si bastante exigente e o enorme James Badge Dale, que é um dos melhores e mais subvalorizados atores norte-americanos da sua geração e que tem aqui mais uma excelente performance para juntar ao seu currículo. Estamos assim, perante um thriller verdadeiramente brutal que entretém desde o princípio ao fim, sem nunca menorizar as consequências trágicas do sucedido. Imperdível…
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
Comentários
Enviar um comentário