Crítica: "The Vatican Tapes" ("The Vatican Tapes: O Regresso do Mal"), de Mark Neveldine
Realização: Mark Neveldine
Argumento: Christopher Borrelli, Michael C. Martin, Chris Morgan
Elenco: Olivia Taylor Dudley, Michael Peña, Djimon Hounsou, Dougray Scott
Género: Terror
Duração: 91 Minutos
Classificação Etária: M/14
Data De Estreia (Portugal): 23/07/2015
Facebook Oficial | Site Oficial | IMDB
Realização: Mark Neveldine
Argumento: Christopher Borrelli, Michael C. Martin, Chris Morgan
Elenco: Olivia Taylor Dudley, Michael Peña, Djimon Hounsou, Dougray Scott
Género: Terror
Duração: 91 Minutos
Classificação Etária: M/14
Data De Estreia (Portugal): 23/07/2015
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Em 2006, o duo de realizadores Neveldine/Taylor surpreenderam o mundo com a sua primeira obra, um thriller de ação frenético (com uma grande dose de humor negro) chamado "Crank - Veneno no Sangue" que punha o britânico Jason Statham na pele de um criminoso que para evitar morrer tem que estimular constantemente a produção de adrenalina, através de sexo, drogas, crimes e demais atividades, mais ou menos legais. O filme foi um êxito e até gerou uma sequela (que o crítico Alexander Larman do The Guardian acusou de ser "o mais ofensivo filme da história do cinema"). Mas tudo mudou quando a dupla foi contratada pela Sony para dirigir a sequela de "Ghost Rider" (naquele que seria o seu primeiro filme de estúdio), onde as interferências do estúdio foram tantas que acabaram por criar problemas entre os cineastas, que iniciaram assim um "divórcio criativo", que culmina este ano com a estreia de dois filmes: "The Vatican Tapes: O Regresso do Mal" (que chegou esta semana às salas de cinema nacionais), de Mark Neveldine e, daqui a uns meses, "Twisted Metal" de Brian Taylor.
Misto de "Paranormal Activity - Actividade Paranormal" e "Livrai-nos do Mal", com alguns toques da série "Sobrenatural" em "The Vatican Tapes: O Regresso do Mal" seguimos o caso de Angela (arrasadora Olivia Taylor Dudley), uma jovem de 27 anos que é possuída por um demónio poderosíssimo e exorcizada por um padre (sólido Michael Peña) e um enviado do Vaticano (interpretado pelo sueco Peter Andersson), porém nada corre como o esperado... Neveldine conta a sua narrativa sem pressa, com uma tensão crescente, que nos leva ao fabuloso terceiro ato (os últimos minutos são geniais), construindo assim uma fita arrepiante, recheada de momentos memoráveis (onde se inclui uma sequência horripilante a envolver um par de lâmpadas), que agarra o espetador desde o primeiro segundo. Não reinventa o subgénero dos chamados "Possession/Haunting Films" (filmes sobre possessões e/ou assombrações), mas oferece-nos uma versão diferente dos mesmos.
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
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