Crítica: "10 Cloverfield Lane", de Dan Trachtenberg
Título Original: "10 Cloverfield Lane"
Realização: Dan Trachtenberg
Argumento: Josh Campbell, Matthew Stuecken, Damien Chazelle
Elenco: John Goodman, Mary Elizabeth Winstead, John Gallagher Jr.
Género: Drama, Terror, Mistério
Duração: 103 minutos
País: EUA
Ano: 2016
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/14
Data De Estreia (Portugal): 07/04/2016
Título Original: "10 Cloverfield Lane"
Realização: Dan Trachtenberg
Argumento: Josh Campbell, Matthew Stuecken, Damien Chazelle
Elenco: John Goodman, Mary Elizabeth Winstead, John Gallagher Jr.
Género: Drama, Terror, Mistério
Duração: 103 minutos
País: EUA
Ano: 2016
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/14
Data De Estreia (Portugal): 07/04/2016
Quase uma década passou desde que o monstro de "Nome de Código: Cloverfield" invadiu as salas de cinema de todo o mundo. O filme que, entretanto, ganhou estatuto de clássico, trouxe de volta o found footage (formato que, importa notar, já data dos anos 80), lançou a carreira do cineasta Matt Reeves e projetou o nome de J. J. Abrams para o topo da lista dos mais importantes produtores da indústria norte-americana. Passados tantos anos, eis que chega às salas "10 Cloverfield Lane", um parente da fita de Reeves (assim o descreve o próprio Abrams), filmado às escondidas e sob um título falso (Valencia) e com um novo cineasta ao leme (o estreante Dan Trachtenberg). A história, sem revelar muito, acompanha uma jovem que certo dia decide fugir de casa, abandonando uma relação romântica que ficou para trás. Faz-se à estrada, mas acaba por se ver envolvida num acidente de viação e acorda ferida e acorrentada num bunker subterrâneo, onde o seu captor lhe diz que a salvou de uma misteriosa catástrofe que dizimou o mundo. O que se segue é um thriller de exceção, com um clima de tensão milimetricamente preciso e um argumento repleto de muitas e deliciosas surpresas, isto já para não falar de um trio de atores liderado por um John Goodman perfeito que, num misto de empatia e horror, constrói uma personagem ambígua que fascina do princípio ao fim e só por ele já valeria a pena comprar bilhete.
Texto de Miguel Anjos
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