Crítica: "Macbeth", de Justin Kurzel
Título Original: "Macbeth"
Realização: Justin Kurzel
Argumento: Jacob Koskoff, Michael Lesslie, Todd Louiso
Elenco: Michael Fassbender, Marion Cotillard, Paddy Considine, David Thewlis, Jack Reynor, Sean Harris
Género: Drama, Guerra
Duração: 113 minutos
País: Reino Unido | França | EUA
Ano: 2015
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/14
Data De Estreia (Portugal): 21/04/2016
Título Original: "Macbeth"
Realização: Justin Kurzel
Argumento: Jacob Koskoff, Michael Lesslie, Todd Louiso
Elenco: Michael Fassbender, Marion Cotillard, Paddy Considine, David Thewlis, Jack Reynor, Sean Harris
Género: Drama, Guerra
Duração: 113 minutos
País: Reino Unido | França | EUA
Ano: 2015
Distribuidor: NOS Audiovisuais
Classificação Etária: M/14
Data De Estreia (Portugal): 21/04/2016
Foi um dos mais marcantes acontecimentos da edição de 2015 do Festival de Cannes (onde esteve nomeado para a Palma de Ouro) e, agora, será um dos grandes títulos de 2016: "Macbeth", adaptação da peça homónima de William Shakespeare (que, fica a curiosidade já deu origem a mais de 50 filmes e séries) pelo australiano Justin Kurzel (autor do extremamente perturbador "Snowtown" que, entre nós, continua, estranhamente inédito). Depois de uma grande vitória sobre as forças da Noruega e Irlanda, o general Macbeth (fabuloso Michael Fassbender), primo do rei Duncan, é louvado pela sua bravura, recebendo o título de duque. Ao mesmo tempo que lhe é dada a boa-nova, encontra três feiticeiras que profetizam que, muito em breve, será rei dos escoceses. Instigado pela companheira (magnética Marion Cotillard), uma mulher manipuladora e com uma insaciável sede de poder, Macbeth decide assassinar o monarca e tomar o seu lugar. Essa resolução fá-lo entrar numa espiral de violência para defender o trono, eliminando todos os que se atrevem a pôr em causa o seu domínio. Kurzel (que, já se encontra a trabalhar num novo projeto com Fassbender e Cotillard) é um cineasta de excelência e, prova disso, é o seu magnífico trabalho de realização, trazendo um impressionante estilo visual (algures entre um Nicolas Winding Refn e um Terrence Malick) que não é habitual encontrar neste tipo de produções de época e, depois há o texto de Shakespeare (facilmente, um dos seus melhores) cuja relevância e interesse permanecem ainda hoje intactos.
Texto de Miguel Anjos
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