Crítica: "Lolo", de Julie Delpy
Título Original: "Lolo"
Realização: Julie Delpy
Argumento: Julie Delpy, Eugénie Grandval
Elenco: Dany Boon, Julie Delpy, Vincent Lacoste, Karin Viard
Género: Comédia
Duração: 99 minutos
País: França
Ano: 2015
Data De Estreia (Portugal): 17/12/2015
Classificação Etária: M/14
Site Oficial | IMDB
Título Original: "Lolo"
Realização: Julie Delpy
Argumento: Julie Delpy, Eugénie Grandval
Elenco: Dany Boon, Julie Delpy, Vincent Lacoste, Karin Viard
Género: Comédia
Duração: 99 minutos
País: França
Ano: 2015
Data De Estreia (Portugal): 17/12/2015
Classificação Etária: M/14
Site Oficial | IMDB
Três anos depois de ter assinado o fabuloso "2 Dias em Nova Iorque" (que, por razões que a razão não entende, passou tragicamente despercebido aquando da sua estreia), a gaulesa Julie Delpy regressa à realização com aquele que será, possivelmente, a sua obra mais "pop" (por outras palavras, a mais palatável a um grande público): "Lolo", uma comédia romântica leve e sem grandes pretensões, que encaminha para o riso imediato e sem culpa. Nela se conta a história de Violette (Delpy) uma parisiense sofisticada que, numas férias no sul de França, conhece o provinciano Jean-René (Dany Boon). Os dois rapidamente se apaixonam e retomam, posteriormente, a relação em Paris quando Jean-René também se muda para a capital francesa. E é aí que surge o principal obstáculo para a sobrevivência do casal: Lolo (brilhantemente interpretado por Vincent Lacoste), o filho ultra-possessivo de Violette, que fará de tudo para que Jean-René passe à História. "Lolo" acaba assim por se assumir como uma comédia tipicamente francesa na linha daquelas que ultimamente têm vindo a ganhar mais expressão no mercado nacional, ou seja, dinâmica, animada e cativante, com um argumento bem escrito e um elenco bastante capaz, que se adapta facilmente ao argumento ágil e consegue arrancar boas gargalhadas ao espetador. E só é pena que no meio disto tudo se perca alguma da maturidade que a cineasta já tinha revelado nas suas obras anteriores, levando a uma fita divertida e bastante interessante (há por aqui belos momentos de cinema), que apesar de muito bem construída não tem o impacto emocional de, por exemplo, "2 Dias em Paris" (2007). Ainda assim, uma proposta bastante agradável que constitui uma boa alternativa para os grandes blockbusters de fim de ano.
Classificação: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10
Texto de Miguel Anjos
Comentários
Enviar um comentário